O Caminho da Mata Atlântica é uma trilha de longo curso entre os Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O percurso cruza a Serra do Mar mostrando toda a diversidade de ambientes da costa brasileira, engajando a sociedade na conservação e recuperação da Mata Atlântica e promovendo o desenvolvimento socioeconômico inclusivo e a valorização do patrimônio natural e cultural. No primeiro semestre, o Instituto Camargo Corrêa, em parceria com a Femesc (Federação de Escalada e Montanhismo do Estado de Santa Catarina) e Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina), recuperou 71 km de trilhas de Mata Atlântica no Litoral de Santa Catarina. O traçado reúne 12 trilhas localizadas nos municípios de Biguaçu, Palhoça e São José que, agora, podem ser utilizadas para a prática de caminhadas e montanhismo.

O trecho integra o Caminho da Mata Atlântica, trajeto de 4 mil km que está sendo criado para conectar o Parque Nacional de Aparados da Serra, no Rio Grande do Sul, ao Parque Estadual do Desengano, no Rio de Janeiro.

Caminho histórico Ratones-Lagoa da Conceição. Foto Facebook

O projeto nacional foi incubado pela WWF (Fundo Mundial para a Natureza) e tem como apoiador o Instituto Camargo Corrêa, além de parceiros institucionais do Instituto Chico Mendes (ICMbio), Instituto do Meio Ambiente (IMA) e Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

TURISMO: 7 trilhas no Brasil

Desde 2020 o projeto possui uma governança própria estruturada em três níveis: nacional estadual e núcleos locais. O objetivo é estimular o ecoturismo e a prática do montanhismo para promover o desenvolvimento das comunidades locais e a conservação da biodiversidade em um dos biomas mais ameaçados do mundo.

A redefinição, sinalização e limpeza das trilhas em Santa Catarina foram acompanhadas de ações destinadas ao fomento ao empreendedorismo, com o desenvolvimento de negócios locais como o estacionamento para recepção dos turistas; o Viveiro Três Riachos, um sitio humanizado de criação de galinhas soltas, sem uso de gaiolas, o que atraiu turistas e seguidores nas redes sociais preocupados com o bem-estar-animal que recebeu um quiosque novo para exposição dos produtos coloniais e a aldeia Yguá Porã, em Biguaçu  que passou a oferecer um espaço para camping, alimentação e vivências culturais para os visitantes.

Com apoio Nova PR

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