Porto Alegre é a sede do primeiro museu da América Latina dedicado ao Hip Hop. Na R. Parque dos Nativos, 545, na Vila Ipiranga, o Museu da Cultura Hip Hop RS tem visitação gratuita de quarta a domingo, das 9h às 12h e das 14h às 17h, inclusive feriados.
O espaço na capital do Rio Grane do Sul celebra, preserva e resgata a história da cultura pop num espaço de 4 mil m² com quase seis mil itens de acervo físico e digital sobre a história do hip hop gaúcho com salas expositivas, atelier de oficinas, café, loja, estufa agroecológica, biblioteca, estúdio musical, multipalco e a Quadra Petrobras.
O visitante pode optar por visita livre ou agendada. As visitas agendadas acontecem duas vezes ao dia, às 9h e às 14h, sendo destinadas a grupos de até cinquenta pessoas. Nesse caso, basta chegar um pouco antes do horário e participar junto com o grupo. Toda visita agendada é guiada por mediadores (artistas da cultura hip hop), que conduzem o grupo com explicações sobre as mostras em cartaz.
Os corredores do Museu apresentam exposições permanentes sobre a Construção Nacional da Cultura Hip Hop. Registros fotográficos do processo de criação do Museu se misturam aos grafittis de Jackson Brum e Chimia. Já nos degraus da escadaria, que liga os dois andares da casa, apresentam trechos de letras de hip-hopers gaúchos.
O Museu tem dois andares de espaços onde se encontram as áreas de exposições. No primeiro, está localizada a “Exposição Permanente”, que apresenta conteúdos como a história do movimento no Brasil e no mundo. No segundo é possível visitar a mostra “Hip Hop em Movimento” que destaca os movimentos sociais ligados diretamente à cultura hip hop através de cartazes de iniciativas e eventos, troféus e premiações. Vídeos sobre todo o processo de construção e implementação do Museu da Cultura Hip Hop RS também fazem parte desta exposição.
Quadra Petrobras
A artista Gugie é quem assina a empena (cada uma das fachadas laterais de um edifício), da Quadra Petrobras, localizada na área externa do Museu.
Gugie contou com a curadoria de Tio Trampo e convidou nove grafiteiros locais: Moxa, Skilo, ALN, Triafu, Jaque Vieira, Dm.tinta, Bina, Dana Luz e Shap Paint que auxiliaram na pintura da empena e deixaram seu legado artístico nos muros que circulam a quadra, compondo uma grande exposição de graffiti a céu aberto.
A grafitagem da empena recebeu o nome de “Leia-se”, e é a maior pintura feita com andaime fachadeiro do Rio Grande do Sul, com 360 m² pintados por 300 litros de tinta e 50 latas de spray.
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Biblioteca Divilas
Abrigando uma diversificada coleção de obras, a Biblioteca Divilas visa proporcionar um ambiente para pesquisa, educação e aprofundamento nos temas pertinentes à cultura hip hop.
Um centro de aprendizado, incentivo à leitura, pesquisa acadêmica e promoção da educação, bem como à preservação e disseminação do conhecimento literário relacionado à cultura hip hop.
Estufa Agroecológica Periférica Flor do Gueto
A Estufa é uma estratégia de sustentabilidade financeira ao projeto e de combate à fome nas periferias.
Com foco na plantação de alimentos orgânicos e saudáveis, dentro de uma estrutura de 170 m² e 21 calhas, tem capacidade produtiva estimada em mais de 1,7 mil mudas por plantio. A iniciativa tem como objetivo promover oficinas de educação ambiental e de hip hop, distribuindo, também, mudas e brindes aos visitantes.
Além disso, os alimentos produzidos pela estufa são atrelados às cestas básicas doadas mensalmente pelo Programa Hip Hop Alimentação da Casa da Cultura Hip Hop de Esteio.
O nome do espaço é uma homenagem a Malu Viana, conhecida no meio cultural como Flor do Gueto. A ativista e artista falecida é referência nacional das políticas públicas em defesa da periferia dos jovens negros e das mulheres.
O Museu da Cultura Hip Hop RS conta com o financiamento da Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocínio master da Petrobras. Realização do Ministério da Cultura, Governo Federal, União e Reconstrução.
Com apoio Porque Assessoria