Pensando na recuperação do turismo, setores da economia que reúnem mais de cinquenta atividades se uniram para criar o Movimento Supera Turismo Brasil.

“É a união de uma cadeia que foi muito afetada pela pandemia e quer retomar suas atividades com segurança”, disse Marina Figueiredo, uma das integrantes do Conselho Executivo do Movimento.

A iniciativa surgiu há pouco mais de um mês, em conversas que tinham como tom o momento de todo o segmento do turismo e como sair da crise que atingiu empresas e trabalhadores.

Unir forças

Aldo Leone Filho, outro membro do Conselho, afirma que é preciso “energizar” o setor e que o Movimento surge como um “reestarte do turismo”.

O manifesto do Movimento Supera Turismo Brasil diz que “unir a força das entidades representativas dos diferentes elos que compõem o trade de viagens e turismo, dos empresários e profissionais do setor, em meio ao contexto da pandemia e suas implicações, constitui a razão de ser do Movimento”. Entre as entidades que estão nessa tomada de recomeço estão Abav, Abracoorp, AirTkt, Aviesp, Avirrp, Braztoa e Clia.

Recuperação

“Estamos vivendo no ‘modo sobrevivência’”, diz Carlos Prado, também do Conselho, que destaca as MPs do governo que dão um pouco de garantia para alguns setores do Turismo. Diz ele, porém, que “precisamos de união, solidariedade e foco, porque a travessia vai ser longa”. O projeto Movimento Supera Turismo reúne voluntários e vai até dezembro.

Para Lúcio Oliveira, outro integrante do Movimento, são três os objetivos desse projeto: “Apoiar a retomada da cadeia do turismo; orientar os viajantes sobre os cuidados que deve ter ao fazer uma viagem e apoiar a empregabilidade”. Prado completa afirmando que todos estão unidos para “deixar o segmento turismo do tamanho que o Brasil merece”.

Também apoiam a iniciativa para a recuperação do turismo: Agaxtur, PompTur, Tour House, 4C Solutions, Amigo! Comunicação Integrada, JAMCO Marketing Digital e RM3.

Marina complementa que além de divulgar o Brasil, queremos um “processo seguro de retomada” e lutar para a garantia dos sete milhões de empregos que o setor emprega.

Prado informa que pesquisas indicam que o brasileiro, assim que puder, fará viagens de “escapadas”, perto de onde mora. “São viagens de carro ou de ônibus”, diz,. E enfatiza que no passo seguinte serão os voos mais curtos ainda dentro do Brasil ou para o Cone Sul. “Viagens de longa distância”, acredita, somente num cenário mais distante.

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