Conectar-se com a natureza e passar dias num clima de tranquilidade é o que muitos viajantes têm procurado pelo Brasil. O turismo de experiência encontra no Circuito Villas e Fazendas, em Minas Gerais, dias de viagens que despertam emoções.

Catas Altas da Noruega, cidade que faz parte do Circuito inclui roteiros de produção de cachaça, queijos e boa comida mineira e desvenda para o visitante segredos de um azeite produzido artesanalmente e de altíssima qualidade: o Olivais de Catas Altas da Noruega, que vem da Fazenda Estância do Pinheiro, com produção pequena. São mil litros de azeite que estão sendo produzidos neste ano, mas com expectativa de triplicar a produção em 2024. O visitante pode fazer um tour pela fazenda, apreciando degustação do azeite Olivais de Catas Altas, harmonização do produto com pães e outros pratos e, ainda, conhecer a fundo sobre o produto, com palestras que deixam o visitante conhecendo todo o processo.

Moacir Nascimento, engenheiro florestal e proprietário da fazenda, diz que “Minas Gerais é o maior produtor de azeite da região Sudeste. Produzimos azeite de excelente qualidade e estamos atraindo turistas que gostam e desejam conhecer o processo de produção”. Moacir se instalou na região em 2008 buscando sossego e, ao mesmo tempo, uma área produtiva. Dos 30 hectares da fazenda, 10 são destinados à plantação de oliveira, hoje com mil plantas em idade produtiva.

Além de processar as azeitonas da própria fazenda, Moacir também fabrica azeite de outras plantações de parceiros que ficam próximos a sua fazenda. Segundo ele, que é presidente da Associação dos Olivicultores dos Contrafortes da Mantiqueira, Minas tem cerca de 120 produtores e está se consolidando como referência na produção de azeites de oliva de alto padrão. O tour na Fazenda Estância do Pinheiro precisa ser agendado nesse e-mail.

TURISMO: Faça a Rota dos Cafés e Quitandas em Minas Gerais

Bem perto de Catas Altas da Noruega, entre os municípios de Santana dos Montes e Itaverava, o turista pode acompanhar de perto, na Fazenda Guarará, a produção da cerveja artesanal Loba, indo desde a brassagem – mistura dos ingredientes –, passando pela fermentação até chegar no envase do produto.

Com oito anos no mercado, a produção é de 12 mil litros/mês com sete estilos diferentes. Da leve pilsen até a encorpada e escura stout. A experiência da degustação das cervejas produzidas na fazenda reforça a proposta do compromisso da marca com a qualidade e a disposição do proprietário em levar informação do mundo cervejeiro ao consumidor.

Ainda na fazenda, os amantes de uma boa cachaça vão ser surpreendidos com um pedaço da história do século XVIII.

Embora desativado, o alambique construído na fazenda recebe o olhar curioso do visitante. O local ainda conserva um grande moinho movido a água, abrigando enormes barris de carvalho e amburana, que vão do chão ao teto. Nesses recipientes são envelhecidas as cachaças dos produtores da região e, na sequência, recebem o rótulo da Cachaça Itaveravense. E a degustação de um produto de 5 ou de 10 anos pode ou não encerrar o tour pela fazenda. Tudo depende do tempo e da disposição do turista.

Foto: Facebook

Em Piranga, conhecer o Santuário do Bom Jesus de Bacalhau, tombado pelo Instituto Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan) em 1996, é outra boa dica de passeio. Os turistas que forem a Piranga não podem deixar de conhecer a estrutura do pesque e pague Campo Belo, as delícias da Célia, as quitandas da Sônia e o cardápio servido no fogão à lenha do Terreiro do Vovô.

O Circuito Villas e Fazendas é um projeto de incentivo ao turismo sustentável, com ações coordenadas de valorização da economia local. Criado há 20 anos, ele abrange doze municípios e trabalha em parceria com a comunidade para o desenvolvimento do turismo regional. Segundo a presidente do projeto, Tatiana Rezende, a história de Minas Gerais e dessa região se funde, guarda tesouros materiais e imateriais que devem ser conhecidos não só por mineiros, mas por turistas do Brasil e do mundo. “Estamos investindo em rotas de turismo da experiência para reviver emoções e sentimentos que nos conectam não só aos sentidos, mas aos nossos ancestrais”, defende Tatiana.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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