O quadro “Salvator Mundi”, de Leonardo Da Vinci, será exposto em um novo museu que será construído em Riad, na Arábia Saudita, revelou o “The Wall Street Journal”.

“O novo Ministério da Cultura do país guardará o quadro até terminar a obra do museu para ele”, escreveu a publicação citando fontes bem informadas do governo local.

Segundo o jornal, o Ministério da Cultura do país tem um ambicioso plano de construir em 10 anos, ao menos, 12 novas instituições artísticas para tentar melhorar a imagem da Arábia Saudita no exterior e atrair mais turistas.

O projeto é atrair até US$ 27 bilhões para os árabes nesse período.

A pintura mais cara do mundo foi arrematada em novembro de 2017 por US$ 450 milhões por um misterioso comprador.

Desde então, a obra de Leonardo da Vinci nunca mais foi vista em público ou na casa de algum excêntrico comprador.

Restaurada

Rumores apontavam que a obra seria exposta, a partir de setembro de 2018, no Museu Louvre de Abu Dhabi, mas isso nunca aconteceu de fato.

As autoridades nunca apresentaram uma justificativa sobre os motivos da desistência de exibição. Outros apontavam que o quadro de Cristo poderia ter parado no iate luxuoso do príncipe herdeiro de Riad, Mohammed bin Salman. 

Sobre a obra, a Wikipedia diz que Salvator Mundi é uma pintura de Jesus Cristo como Salvator Mundi (Salvador do Mundo), que foi atribuída por alguns estudiosos como uma obra de autoria de Leonardo da Vinci desde sua redescoberta em 2005.

 Esta atribuição foi contestada por outros especialistas. A obra logo se perdeu, foi restaurada e exibida em 2011.

A pintura mostra Cristo, no estilo renascentista, a dar uma bênção com a mão direita levantada e os dedos cruzados enquanto segura uma esfera de cristal na mão esquerda.

 A pintura foi vendida em leilão pela Christie’s em Nova York, em 15 de novembro de 2017.

O valor de 450,3 milhões de dólares, estabeleceu uma nova marca para a pintura mais cara já vendida.

Fonte: Ansa

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