Nos anos 1970, uma das opções de passeio do curitibano era almoçar em Joinville. Pegava-se a BR 376/101 e a família ia saborear um marreco recheado à moda alemã, prato muito bem-preparado na cidade. Almoçava-se, dava-se uma volta na cidade (com comércio fechado) e subia-se a serra. Turismo bate e volta.

Hoje, a maior cidade de Santa Catarina, superando a capital Florianópolis (600 mil contra 500 mil habitantes), Joinville é uma cidade industrial com o maior PIB do Estado, R$ 34,5 bilhões que representa 10% do PIB do Estado (com R$ 28,2 bilhões Itajaí está na segunda posição) e renda per capital superior a R$ 42 mil anuais, mas vem, passo a passo, procurando cativar o turismo. Desde algum tempo a cidade tem atrações que já não permitem mais o turismo de um dia de visita, aquele bate-e-volta.

Numa dessas ações pró-turismo, Joinville está fazendo do Natal mais um produto e espera que, em prazo curto, mais de 500 mil visitantes vão à cidade nesta época do ano.

TURISMO: Próximo de Joinville, conheça São Bento do Sul

São mais de 6 mil leitos para acomodar o mais diversificado tipo de turista, atendendo todos os bolsos e tipo de viagem, seja aquela protocolar, de ficar apenas na cidade, como a de descobrimento, enveredando-se no turismo rural, em trilhas ou fazendo o cicloturismo.

Juntam-se aos hotéis, quase 900 espaços gastronômicos (restaurantes, cafés e bares) e 3 shoppings centers.

E se programar sua viagem para conhecer a Manchester catarinense que, como a homônima inglesa tem sua fortaleza na economia industrial (são 1,3 mil indústrias no município), abra o computador e clique neste link. É da única escola de balé Bolshoi no mundo fora da Rússia. A única! Vale a pena conferir a programação e assistir uma apresentação que, tenha certeza, vai encantar da criança aos mais velhos e arrancar aplausos emocionados.

Praticamente ao nível do mar, apenas 7,85 metros acima, seu clima é classificado como mesotérmico úmido que, trocando em miúdos, quer dizer com temperaturas entre 18 e 22ºC. Mas vá preparado porque quando é quente é quente mesmo e quando chove nem sempre um guarda-chuva protege.

Fundada em 9 de março de 1851, 8 anos antes, em 1843, a princesa Francisca de Bragança (Brasil) casou-se, aos 19 anos, com o terceiro filho do rei Luís Filipe I, Francisco Fernando de Orléans (França), o Príncipe de Joinville, 25 anos. Como presente de casamento ganharam 105 km² de terras de Mata Atlântica na província de Santa Catarina. Será que os dois pensaram que era um presente de grego?

Mas essas terras serviram quando destronaram o pai de Francisco em 1848 e o Príncipe teve que se refugiar na Inglaterra. Lembrou-se, então, da área e tomou a iniciativa de colonizá-la com europeus. Os primeiros chegaram naquele distante 9 de março de 1851.

A primeira leva de imigrantes contava com 191 pessoas da Alemanha, Noruega e Suíça, quase todos agricultores. Por causa dessa origem de colonização, foi se desenvolvendo até encontrar na indústria a sua vocação e, hoje, empresas como Tigre, Krona, Totvs, Amanco, Siemens e Embraco fazem produtos “made in Joinville”.

Ao chegar pela BR-101 o turista logo vê um moinho como pórtico que recebe seus visitantes. É a entrada para vivenciar a cultura alemã.

O jornalista paulista Helcio Estrela recorda que quando visitou a cidade pela primeira vez se impressionou com a quantidade de bicicletas. “Era difícil andar de carro disputando espaço com elas”, fala. E assim foi por muito anos. Hoje, elas ainda são utilizadas no deslocamento para o trabalho, mas em menos quantidade, e andar de carro pelas ruas bem conservadas e sinalizadas não é mais problema. Mas deixe o carro na garagem do hotel e saia a pé.

Uma sugestão de hospedagem, bem próxima do Pórtico e Moinho da R. XV, é o simpático Naalt Hotel, inaugurou há cerca de 3 anos. Fica na própria XV, no nº 3.994. Nos seus seis andares oferece apartamentos de 18 m² single, duplo e triplo com ou sem frigobar. A Suite Garden, além da cama de casal, pode incluir duas camas extras no seus 31 m². Todos os apartamentos têm aparelho para fazer chá ou café. O hotel tem apartamento adaptado para portadores de necessidades especiais.

Naalt Hotel. Divulgação

O café da manhã é muito bom e se quiser fazer refeição no hotel, o cardápio é simples, mas com opções de massas e carnes. Um detalhe importante para quem é tecnológico: o wi-fi é excelente e no apartamento a tv tem acesso a Netflix e há caixas de som bluetooth JBL. Para quem não pode deixar de se exercitar, tem academia. É pet friendly. Ah! o estacionamento custa R$ 15 por dia e a diária sai a partir de R$ 235.

Eu acredito muito que só se conhece uma cidade caminhando. Nesse andar é possível observar detalhes, ver as pessoas e ir respirando o ar local. O objetivo dos primeiros passos é ir em direção à R. das Palmeiras. É o cartão postal da cidade que tem ali uma fileira de palmeiras plantadas numa extensão de quase 200 metros no longínquo ano de 1873. Moldura para tirar suas selfies.

Numa das extremidades da rua, a poucos passos na R. Rio Branco, está o Museu Nacional de Imigração e Colonização. Não deixe de visitar porque você vai conhecer mais sobre a história de Joinville e descobrir que a R. das Palmeiras era a entrada da residência que tinha uma área de mais de 48 mil m². Ali, estão objetos de época e, numa área nova, uma exposição permanente.

Museu Nacional de Imigração e Colonização.

É provável que o guia conte que naqueles idos, na falta de banheiro, dejetos eram acumulados o dia inteiro para que, à noite, uma carroça passasse em frente da casa para recolhê-los. O Museu espera você de terça a domingo, 10h às 16h.

Se deu fome, estique os passos mais um pouco numa caminhada de uns 15 minutos e almoce no Zum Schlauch e você pode chegar na hora de abertura, às 11h59. Funciona de segunda a sábado a partir deste horário até às 23h59. No almoço serve buffet a R$ 87,90 o quilo, sendo que a feijoada é na sexta-feira. O espaço interno é amplo, mas, se o tempo estiver bom, faça a refeição no interessante espaço externo. À noite é à la carte, com peixes, carnes, massas, hamburgueres e, lógico, pratos típicos da cozinha alemã.

Zum Schlauch. Divulgação

Infelizmente Joinville não tem uma linha turismo onde você possa embarcar e conhecer os principais pontos turísticos. Mas, nesse link, site do Convention Bureau você pode se orientar e programar o que visitar.

Pelo menos mais dois roteiros culturais, além do Museu, inclua na sua viagem: o Instituto Internacional Juarez Machado e o Balé Bolshoi.

No bairro América, na R. Lages, o Instituto Juarez Machado divide terreno com a casa onde nasceu e morou até os 20 anos, quando o pintor se mudou para Curitiba para estudar na Escola de Belas Artes. Ali você vai poder comprovar porque Juarez Machado se tornou um artista mundial. As obras espalhadas pelo local mostram a qualidade do seu trabalho. E encantam.

Instituto Juarez Machado.

Abre de terça a sábado, das 9h às 18h, com ingressos a R$ 10 a inteira e R$ 5 a meia; mas detalhe: se chegar ao Instituto de bicicleta, não paga.

Também não há como deixar de visitar a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.

Atendendo crianças carentes (a partir dos 9 anos), que se interessam pela dança, a Escola abriu a primeira turma em 15 de março de 2000 para 8 anos de ensino. Hoje são mais de 220 alunos de 20 Estados brasileiros e 2 estrangeiros que, para entrar nas 40 vagas ofertadas anualmente, enfrentam uma concorrência de 97 candidatos por vaga.

Adágio Dom Quixote com Bárbara Ribeiro e Murilo Muniz. Foto: Carlos Alves

Nestes 22 anos de história foram formados 410 bailarinos, muitos deles integrando escolas de dança em outros países, como 28 na Alemanha, 15 na Rússia e 1 em Malta, por exemplo.

De segunda a sexta, excluindo dias de feriados, as visitas ao complexo de 6 mil m² mantido por doadores, podem ser feitas às 10h ou às 14h30, com entrada custando R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia) adquiridas nesse link.

De carro, duas opções de passeios.

Os Caminhos de Dona Francisca é um passeio pelo campo e serra. No percurso há comércio de artesanato, flores, plantas, a cachaçaria Max Moppi e restaurante Hübener que garante servir o melhor marreco recheado da região. Prove e dê sua nota. Terça a sexta, das 11h30 às 14h; sábados e domingos até às 15h. Durante a semana, o buffet sai a R$ 54 por pessoa e nos finais de semana, a R$ 85.

Cachaçaria Max Moppi.

A Estrada Dona Francisca começou a ser construída em 1858 para ser uma via comercial onde trafegassem carroças. Hoje, asfaltada nos seus 134 km de Joinville a São Bento do Sul, tem seu ponto mais alto no município de Joinville a 1.325 metros acima do nível do mar.

De volta à cidade, para um lanche numa tarde, conheça a Empadas Jerke. Funcionando desde 1922 (a família continua cuidando do negócio), abre de segunda a sexta, das 8h às 21h e aos sábados fecha às 19h. O destaque são mesmo as empadas em 9 sabores: palmito, queijo, frango, pizza, especial, super, camarão, maçã e banana.

E no Jardim Santa Sofia, zona rural do município, o Parque dos Hemerocallis é um desafio para os olhos. Ao colocar no GPS o destino, se aparecer Agrícola da Ilha não se preocupa, é ali mesmo.

Com 90 mil m² de área e 50 mil m² de jardins, o Parque também é local de produção e já foram criadas 84 cultivares de hemerocallis (para facilitar, lírios). A melhor época para ver esses lírios é entre outubro e fevereiro, mas no Parque também há girassóis que têm floradas no outono, primavera e verão, mas o ideal é ir na segunda quinzena de julho.

Parque dos Hemerocallis. Foto: Carlos Alves

As hemerocallis vivem por apenas um dia; a cada dia tem uma nova florada e seu nome significa: hemero=dia; callis=beleza, ou seja, uma beleza a cada dia.

Percorrer os jardins é se encantar pelos cuidados e cores que alegram a todos.

Terça a sexta, das 7h30 às 17h; sábados, das 9h às 17h. Adultos pagam R$ 32 e a meia é R$ 16.

A pouco mais de 20 minutos de carro do Parque, a dica de refeição é o Lagoa Pescados y Mariscos, no bairro de Espinheiros, de frente para a baia de Babitonga.

É desse bairro que se pega o Barco Príncipe que faz um passeio navegando pela baía por 14 ilhas de Joinville e São Francisco. O tour começa às 10h30 e só termina às 15h, com almoço a bordo. Custa R$ 130 com crianças entre 6 e 12 anos pagando a metade.

Mas, voltando à comida: no Lagoa é para se esbaldar. De terça a sexta no almoço e jantar o buffet custa R$ 98 por pessoa e, no sábado e domingo, R$ 118 com mais carne e massa na mesa de buffet. Esses valores são para comer à vontade. Se achar que é muita coisa – camarão ao bafo, à milanesa, alho e óleo, bobó de camarão, marisco, casquinha de siri e ostra gratinada, sem contar os peixes -, pode escolher um prato no cardápio.

Lagoa Pescados y Mariscos.

Procure o Roger que sua mesa será bem atendida.

Os passeios são os mais diversos: tem o Mirante do Morro da Boa Vista, o Museu da Dança, o bairro Atiradores com suas lojas e gastronomia, o Memorial da Bicicleta e, por falar nelas, há vários circuitos de cicloturismo e turismo rural com camping, fazendinha de animais e agroturismo.

Além da rodovia, a conexão com Joinville pode ser feita pelo Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola que tem voos da Azul, Gol e Latam.

Se já foi conhecida com a Manchester de Santa Catarina, Cidade das Flores, das Bicicletas e da Dança, Joinville é do Festival de Dança, em julho, e da Festa das Flores, em novembro, e todas elas com seu jeito único de receber e cativar seus visitantes.

Jean Luiz Féder, jornalista da Abrajet-PR (Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo) esteve em Joinville participando do Congresso Nacional da Abrajet que teve apoio da Prefeitura Municipal, Sebrae-SC, Abav-SC, Naalt Hotel, Opa Bier e Bourbon.

Joinville: from an industrial center to a tourist town

In the 1970s, one of the options for going out to Curitiba was to have lunch in Joinville. Take BR 376/101 and the family would enjoy a stuffed duck in the German style, a dish very well prepared in the city. We had lunch, went for a walk around the city (with closed shops) and went up the mountain. Tourism hits and comes back.

Today, the largest city in Santa Catarina, surpassing the capital Florianópolis (600,000 against 500,000 inhabitants), Joinville is an industrial city with the highest GDP in the State, R$ 34.5 billion, which represents 10% of the State’s GDP (with R$ 28.2 billion Itajaí is in the second position) and income per capital superior to R$ 42 thousand per year, but it is, step by step, trying to captivate tourism. For some time now, the city has attractions that no longer allow one-day tourism, that one-day visit.

In one of these pro-tourism actions, Joinville is turning Christmas into another product and expects that, in the short term, more than 500,000 visitors will come to the city at this time of year.
There are more than 6,000 beds to accommodate the most diverse type of tourist, catering to all budgets and types of trips, be it the formal one, just staying in the city, such as discovery trips, embarking on rural tourism, hiking or doing cycle tourism.

In addition to the hotels, there are almost 900 gastronomic spaces (restaurants, cafes and bars) and 3 shopping malls.

And if you schedule your trip to visit Manchester in Santa Catarina, which, like its English namesake, has its strength in the industrial economy (there are 1,300 industries in the municipality), open your computer and click on this link. It is from the only Bolshoi ballet school in the world outside of Russia. The only! It’s worth checking the schedule and watching a presentation that, I’m sure, will enchant children and elders and draw emotional applause.

Practically at sea level, just 7.85 meters above, its climate is classified as humid mesothermal, which, to put it mildly, means temperatures between 18 and 22ºC. But go prepared because when it’s hot it’s really hot and when it rains, an umbrella doesn’t always protect you.

Founded on March 9, 1851, 8 years earlier, in 1843, Princess Francisca of Bragança (Brazil) married, at the age of 19, the third son of King Luís Filipe I, Francisco Fernando de Orléans (France), the Prince of Joinville, 25 years old. As a wedding present, they received 105 km² of Atlantic Forest land in the province of Santa Catarina. Did they both think it was a Greek gift?

But these lands served when Francisco’s father was dethroned in 1848 and the Prince had to take refuge in England. He then remembered the area and took the initiative to colonize it with Europeans. The first arrived on that distant March 9, 1851.

The first wave of immigrants included 191 people from Germany, Norway and Switzerland, almost all farmers. Because of this colonization origin, it developed until it found its vocation in industry and, today, companies like Tigre, Krona, Totvs, Amanco, Siemens and Embraco make products “made in Joinville”.

Upon arriving on the BR-101, the tourist soon sees a mill as a portico that welcomes its visitors. It’s the gateway to experiencing German culture.

São Paulo journalist Helcio Estrela recalls that when he visited the city for the first time he was impressed by the number of bicycles. “It was difficult to ride in a car disputing space with them”, he says. And so it was for many years. Today, they are still used when commuting to work, but in lesser numbers, and driving through well-maintained and signposted streets is no longer a problem. But leave the car in the hotel garage and walk.

A suggestion for accommodation, very close to the Portico and Mill of R. XV, is the friendly Naalt Hotel, opened about 3 years ago. It is located in XV itself, at nº 3.994. On its six floors, it offers single, double and triple apartments measuring 18 m² with or without minibar. The Garden Suite, in addition to the double bed, can include two extra beds in its 31 m². All apartments have tea or coffee making facilities. The hotel has an apartment adapted for people with special needs.

Breakfast is very good and if you want to have a meal at the hotel, the menu is simple, but with pasta and meat options. An important detail for those who are technological: the wi-fi is excellent and in the apartment the TV has access to Netflix and there are JBL bluetooth speakers. For those who cannot stop working out, there is a gym. It’s pet friendly. Oh! parking costs BRL 15 per day and the daily rate starts at BRL 235.

I really believe that you only know a city by walking. On this floor it is possible to observe details, see the people and breathe the local air. The objective of the first steps is to go towards R. das Palmeiras. It’s the postcard of the city that has a row of palm trees planted over almost 200 meters in the distant year of 1873. A frame to take your selfies.

At one end of the street, a few steps away on R. Rio Branco, is the National Museum of Immigration and Colonization. Be sure to visit because you will learn more about the history of Joinville and discover that R. das Palmeiras was the entrance to the residence that had an area of over 48,000 m². There are period objects and, in a new area, a permanent exhibition.

It is likely that the guide tells that in those days, in the absence of a bathroom, waste was accumulated all day long so that, at night, a wagon would pass in front of the house to collect it. The Museum awaits you from Tuesday to Sunday, from 10 am to 4 pm.

If you’re hungry, stretch your steps a little further on a 15-minute walk and have lunch at Zum Schlauch and you can arrive at opening time, at 11:59 am. Open from Monday to Saturday from this time until 23:59. At lunch, it serves a buffet at R$87.90 a kilo, with feijoada on Fridays. The interior space is spacious, but if the weather is good, dine in the interesting outdoor space. At night, it’s à la carte, with fish, meat, pasta, hamburgers and, of course, typical German dishes.

Unfortunately Joinville does not have a tourist line where you can board and visit the main tourist attractions. But, at this link, the Convention Bureau website, you can find your way around and plan what to visit.

At least two more cultural itineraries, in addition to the Museum, include in your trip: the Juarez Machado International Institute and the Bolshoi Ballet.

In the América neighborhood, on R. Lages, the Juarez Machado Institute shares land with the house where he was born and lived until he was 20, when the painter moved to Curitiba to study at the School of Fine Arts. There you will be able to see why Juarez Machado became a world artist. The works scattered around the site show the quality of his work. And they do.

Open from Tuesday to Saturday, from 9 am to 6 pm, with tickets for R$ 10 for the full price and R$ 5 for the half price; but detail: if you arrive at the Institute by bicycle, you don’t pay.

There is also no way to miss visiting the Bolshoi Theater School in Brazil.

Serving underprivileged children (from 9 years old) who are interested in dance, the School opened the first class on March 15, 2000 for 8 years of teaching. Today there are more than 220 students from 20 Brazilian states and 2 foreigners who, to enter the 40 vacancies offered annually, face a competition of 97 candidates per vacancy.

In these 22 years of history, 410 dancers have been trained, many of them integrating dance schools in other countries, such as 28 in Germany, 15 in Russia and 1 in Malta, for example.

From Monday to Friday, excluding public holidays, visits to the 6,000 m² complex maintained by donors can be made at 10:00 am or 2:30 pm, with admission costing R$ 24 (full) and R$ 12 (half) purchased at this link .

By car, two tour options.

Caminhos de Dona Francisca is a walk through the countryside and mountains. Along the way, there is a trade in handicrafts, flowers, plants, the Max Moppi cachaça factory and the Hübener restaurant, which guarantees to serve the best stuffed duck in the region. Taste and give your note. Tuesday to Friday, from 11:30 am to 2:00 pm; Saturdays and Sundays until 3 pm. During the week, the buffet costs BRL 54 per person and on weekends, it costs BRL 85.

The Estrada Dona Francisca began to be built in 1858 to be a commercial route where wagons could travel. Today, paved along its 134 km from Joinville to São Bento do Sul, it has its highest point in the municipality of Joinville, at 1,325 meters above sea level.

Back in town, for an afternoon snack, visit Empadas Jerke. Operating since 1922 (the family continues to take care of the business), it opens from Monday to Friday, from 8am to 9pm and on Saturdays it closes at 7pm. The highlight are the pies in 9 flavors: heart of palm, cheese, chicken, pizza, special, super, shrimp, apple and banana.

And in Jardim Santa Sofia, in the municipality’s rural area, Parque dos Hemerocallis is a challenge for the eyes. When you put the destination in the GPS, if Agrícola da Ilha appears, don’t worry, it’s right there.

With 90,000 m² of area and 50,000 m² of gardens, the Park is also a production site and 84 cultivars of hemerocallis have already been bred (to make things easier, lilies). The best time to see these lilies is between October and February, but in the Park there are also sunflowers that bloom in autumn, spring and summer, but the ideal is to go in the second half of July.

Daylilies live for only one day; every day there is a new bloom and its name means: hemero=day; callis=beauty, that is, a beauty every day.

To walk through the gardens is to be enchanted by the care and colors that make everyone happy.

Tuesday to Friday, from 7:30 am to 5:00 pm; Saturdays, from 9am to 5pm. Adults pay R$32 and half price is R$16.

Just over a 20-minute drive from the Park, the best place to eat is Lagoa Pescados y Mariscos, in the Espinheiros neighborhood, facing Babitonga bay.

It is from this neighborhood that you can take the Barco Príncipe, which sails across the bay to 14 islands in Joinville and São Francisco. The tour starts at 10:30 am and ends at 3:00 pm, with lunch on board. It costs R$ 130 with children between 6 and 12 years old paying half.

But, back to the food: at Lagoa you can enjoy yourself. From Tuesday to Friday, for lunch and dinner, the buffet costs R$98 per person and, on Saturday and Sunday, R$118 with more meat and pasta on the buffet table. These values are for eating at will. If you think it’s too much – shrimp with breath, breaded, garlic and oil, shrimp bobó, shellfish, crab shell and oyster au gratin, not to mention the fish – you can choose a dish from the menu.

Look for Roger and your table will be well attended.

The tours are the most diverse: there is the Mirante do Morro da Boa Vista, the Dance Museum, the Atiradores neighborhood with its shops and gastronomy, the Bicycle Memorial and, by the way, there are several cycle tourism and rural tourism circuits with camping , small animal farm and agrotourism.

In addition to the highway, the connection with Joinville can be made through the Lauro Carneiro de Loyola Airport, which has flights from Azul, Gol and Latam.

If it has already been known as the Manchester of Santa Catarina, City of Flowers, Bicicletas and Dance, Joinville is home to the Dance Festival, in July, and the Festa das Flores, in November, and all of them with their unique way of welcoming and captivate your visitors.

Jean Luiz Féder, journalist from Abrajet-PR (Brazilian Association of Tourism Journalists) was in Joinville participating in the Abrajet National Congress, which had the support of the City Hall, Sebrae-SC, Abav-SC, Naalt Hotel, Opa Bier and Bourbon.

Joinville: de centro industrial a ciudad turística

En la década de 1970, una de las opciones para salir a Curitiba era almorzar en Joinville. Tome la BR 376/101 y la familia disfrutará de un pato relleno al estilo alemán, un plato muy bien preparado en la ciudad. Almorzamos, dimos una vuelta por la ciudad (con los comercios cerrados) y subimos a la montaña. El turismo golpea y vuelve.

Hoy, la mayor ciudad de Santa Catarina, superando a la capital Florianópolis (600.000 contra 500.000 habitantes), Joinville es una ciudad industrial con el mayor PIB del Estado, R$ 34,5 mil millones, lo que representa el 10% del PIB del Estado (con R$ 28,2 mil millones Itajaí está en la segunda posición) y renta per cápita superior a R$ 42 mil por año, pero está, paso a paso, tratando de cautivar al turismo. Desde hace un tiempo, la ciudad tiene atractivos que ya no permiten el turismo de un día, esa visita de un día.

En una de estas acciones pro-turismo, Joinville está convirtiendo la Navidad en un producto más y prevé que, a corto plazo, lleguen a la ciudad más de 500.000 visitantes en esta época del año.
Hay más de 6.000 plazas para acoger al más diverso tipo de turista, atendiendo a todos los presupuestos y tipos de viajes, ya sean formales, de estancia en la ciudad, como viajes de descubrimiento, de turismo rural, senderismo o cicloturismo. turismo.

Además de los hoteles, existen casi 900 espacios gastronómicos (restaurantes, cafés y bares) y 3 centros comerciales.

Y si programa su viaje para visitar Manchester en Santa Catarina, que, como su homónimo inglés, tiene su fuerza en la economía industrial (hay 1.300 industrias en el municipio), abra su computadora y haga clic en este enlace. Es de la única escuela de ballet Bolshoi del mundo fuera de Rusia. ¡La única! Vale la pena consultar la programación y ver una presentación que, estoy seguro, encantará a niños y mayores y arrancará emotivos aplausos.

Prácticamente a nivel del mar, a sólo 7,85 metros de altura, su clima se clasifica como mesotermal húmedo, lo que, por decirlo suavemente, supone temperaturas entre los 18 y los 22ºC. Pero ve preparado porque cuando hace calor hace mucho calor y cuando llueve, un paraguas no siempre te protege.

Fundada el 9 de marzo de 1851, 8 años antes, en 1843, la Princesa Francisca de Bragança (Brasil) se casó, a la edad de 19 años, con el tercer hijo del Rey Luís Filipe I, Francisco Fernando de Orléans (Francia), el Príncipe de Joinville , 25 años. Como regalo de bodas recibieron 105 km² de tierra de Mata Atlántica en la provincia de Santa Catarina. ¿Ambos pensaron que era un regalo griego?

Pero estas tierras sirvieron cuando el padre de Francisco fue destronado en 1848 y el Príncipe tuvo que refugiarse en Inglaterra. Entonces recordó la zona y tomó la iniciativa de colonizarla con europeos. El primero llegó aquel lejano 9 de marzo de 1851.

La primera ola de inmigrantes incluyó a 191 personas de Alemania, Noruega y Suiza, casi todos agricultores. Por ese origen de colonización, se fue desarrollando hasta encontrar su vocación en la industria y, hoy, empresas como Tigre, Krona, Totvs, Amanco, Siemens y Embraco elaboran productos “made in Joinville”.

Al llegar a la BR-101, el turista pronto ve un molino como un pórtico que da la bienvenida a sus visitantes. Es la puerta de entrada a experimentar la cultura alemana.

El periodista paulista Helcio Estrela recuerda que cuando visitó la ciudad por primera vez, quedó impresionado por la cantidad de bicicletas. “Era difícil andar en un auto disputando espacio con ellos”, dice. Y así fue durante muchos años. Hoy en día, todavía se usan para ir al trabajo, pero en menor número, y conducir por calles bien mantenidas y señalizadas ya no es un problema. Pero deja el coche en el garaje del hotel y anda.

Una sugerencia de alojamiento, muy cerca del Pórtico y Molino del R. XV, es el acogedor Hotel Naalt, inaugurado hace unos 3 años. Se encuentra en el mismo XV, en el nº 3.994. En sus seis plantas, ofrece apartamentos individuales, dobles y triples de 18 m² con o sin minibar. La Garden Suite, además de la cama de matrimonio, puede incluir dos camas supletorias en sus 31 m². Todos los apartamentos tienen menaje para preparar té o café. El hotel dispone de un apartamento adaptado para personas con necesidades especiales.
El desayuno es muy bueno y si quieres comer en el hotel, el menú es sencillo, pero con opciones de pasta y carne. Un detalle importante para los que son tecnológicos: el wi-fi es excelente y en el apartamento la tele tiene acceso a Netflix y hay bocinas bluetooth JBL. Para aquellos que no pueden dejar de hacer ejercicio, hay un gimnasio. Se admiten mascotas. ¡Vaya! El estacionamiento cuesta BRL 15 por día y la tarifa diaria comienza en BRL 235.

Realmente creo que solo se conoce una ciudad caminando. En este piso es posible observar detalles, ver a la gente y respirar el aire local. El objetivo de los primeros pasos es ir hacia R. das Palmeiras. Es la postal de la ciudad que tiene una hilera de palmeras plantadas a casi 200 metros de altura en el lejano año 1873. Un marco para sacarte tus selfies.

En un extremo de la calle, a pocos pasos de R. Rio Branco, se encuentra el Museo Nacional de Inmigración y Colonización. No dejes de visitarla porque conocerás más sobre la historia de Joinville y descubrirás que la R. das Palmeiras era la entrada a la residencia que tenía un área de más de 48.000 m². Hay objetos de época y, en una nueva zona, una exposición permanente.

Es probable que el guía cuente que en aquellos días, a falta de baño, se acumulaban los desechos durante todo el día para que, en la noche, pasara un carro frente a la casa a recogerlos. El Museo te espera de martes a domingo, de 10 a 16 horas.

Si tienes hambre, estira un poco más tus pasos en una caminata de 15 minutos y almuerza en Zum Schlauch y puedes llegar a la hora de apertura, a las 11:59 am. Abierto de lunes a sábado desde esta hora hasta las 23:59. En el almuerzo, sirve buffet a R$ 87,90 el kilo, con feijoada los viernes. El espacio interior es espacioso, pero si hace buen tiempo, cene en el interesante espacio al aire libre. Por la noche es a la carta, con pescados, carnes, pastas, hamburguesas y, por supuesto, platos típicos alemanes.

Lamentablemente Joinville no cuenta con una línea turística donde poder abordar y visitar los principales atractivos turísticos. Pero, en este enlace, el sitio web del Convention Bureau, puede orientarse y planificar qué visitar.

Al menos dos itinerarios culturales más, además del Museo, incluye en tu viaje: el Instituto Internacional Juárez Machado y el Ballet Bolshoi.

En el barrio América, en R. Lages, el Instituto Juárez Machado comparte terreno con la casa donde nació y vivió hasta los 20 años, cuando el pintor se mudó a Curitiba para estudiar en la Escuela de Bellas Artes. Allí podrás ver por qué Juárez Machado se convirtió en un artista mundial. Las obras esparcidas por el sitio muestran la calidad de su trabajo. Y lo hacen.

Abierto de martes a sábado, de 9 a 18 horas, con entradas a R$ 10 por el precio completo y R$ 5 por la mitad de precio; pero detalle: si llegas al Instituto en bicicleta, no pagas.

Tampoco puede dejar de visitar la Escuela de Teatro Bolshoi de Brasil.

Atendiendo a niños desfavorecidos (a partir de 9 años) interesados ​​en la danza, la Escuela abrió la primera clase el 15 de marzo de 2000 para 8 años de enseñanza. Hoy son más de 220 estudiantes de 20 estados brasileños y 2 extranjeros que, para ingresar a las 40 vacantes ofrecidas anualmente, enfrentan una competencia de 97 candidatos por vacante.

En estos 22 años de historia se han formado 410 bailarines, muchos de ellos integrando escuelas de baile de otros países, como 28 en Alemania, 15 en Rusia y 1 en Malta, por ejemplo.

De lunes a viernes, excepto festivos, las visitas al complejo de 6.000 m² mantenido por los donantes se pueden realizar a las 10:00 o a las 14:30, con un costo de entrada de R$ 24 (completo) y R$ 12 (medio) adquiridos en este enlace

En coche, dos opciones de recorrido.

Caminhos de Dona Francisca es un paseo por el campo y la montaña. En el camino, hay un comercio de artesanías, flores, plantas, la fábrica de cachaza Max Moppi y el restaurante Hübener, que garantiza servir el mejor pato relleno de la región. Prueba y da tu nota. martes a viernes, de 11:30 a 14:00 horas; Sábados y domingos hasta las 15 hs. Durante la semana, el buffet cuesta BRL 54 por persona y los fines de semana cuesta BRL 85.

La Estrada Doña Francisca comenzó a construirse en 1858 para ser una vía comercial por donde pudieran transitar los carromatos. Hoy, pavimentada a lo largo de sus 134 km de Joinville a São Bento do Sul, tiene su punto más alto en el municipio de Joinville, a 1.325 metros sobre el nivel del mar.

De vuelta en la ciudad, para un refrigerio por la tarde, visite Empadas Jerke. En funcionamiento desde 1922 (la familia sigue al frente del negocio), abre de lunes a viernes, de 8 a 21 horas y los sábados cierra a las 19 horas. Se destacan las empanadas en 9 sabores: palmito, queso, pollo, pizza, especial, súper, camarón, manzana y plátano.

Y en Jardim Santa Sofia, en la zona rural del municipio, el Parque dos Hemerocallis es un desafío para la vista. Cuando pones el destino en el GPS, si aparece Agrícola da Ilha, no te preocupes, está justo ahí.

Con 90.000 m² de superficie y 50.000 m² de jardines, el Parque es también un sitio de producción y ya se han criado 84 cultivares de hemerocallis (para facilitar las cosas, lirios). La mejor época para ver estos lirios es entre octubre y febrero, pero en el Parque también hay girasoles que florecen en otoño, primavera y verano, pero lo ideal es ir en la segunda quincena de julio.

Las azucenas viven solo un día; todos los días hay una nueva floración y su nombre significa: hemero=día; callis=belleza, es decir, una belleza todos los días.

Pasear por los jardines es quedar encantado con el cuidado y los colores que alegran a todos.

martes a viernes, de 7:30 am a 5:00 pm; Sábados, de 9 a 17 hs. Los adultos pagan R$ 32 y la mitad de precio son R$ 16.

A poco más de 20 minutos en auto del Parque, la punta para comer es la Lagoa Pescados y Mariscos, en el barrio de Espinheiros, frente a la bahía de Babitonga.

Desde este barrio se puede tomar el Barco Príncipe, que navega por la bahía hasta 14 islas en Joinville y São Francisco. El tour comienza a las 10:30 am y finaliza a las 3:00 pm, con almuerzo a bordo. Cuesta R$ 130 con niños de 6 a 12 años pagando la mitad.

Pero volvamos a la comida: en Lagoa puedes disfrutar. De martes a viernes, para el almuerzo y la cena, el buffet cuesta R$ 98 por persona y, los sábados y domingos, R$ 118 con más carnes y pastas en la mesa del buffet. Estos valores son para comer a gusto. Si te parece demasiado –camarones con aliento, empanizados, al ajillo y aceite, camarones bobó, mariscos, caparazón de cangrejo y ostra gratinados, sin olvidar el pescado– puedes elegir un plato de la carta.

Busque a Roger y su mesa estará bien atendida.

Los recorridos son de lo más diversos: está el Mirante do Morro da Boa Vista, el Museo de la Danza, el barrio de Atiradores con sus tiendas y gastronomía, el Memorial de la Bicicleta y, por cierto, existen varios circuitos de cicloturismo y turismo rural con camping. , pequeña ganadería y agroturismo.

Además de la carretera, la conexión con Joinville se puede realizar a través del Aeropuerto Lauro Carneiro de Loyola, que cuenta con vuelos desde Azul, Gol y Latam.

Si ya era conocida como la Manchester de Santa Catarina, Ciudad de las Flores, de las Bicicletas y de la Danza, Joinville es sede del Festival de la Danza, en julio, y de la Festa das Flores, en noviembre, y todas ellas con su singular forma de dando la bienvenida y cautivando a sus visitantes.

Jean Luiz Féder, periodista de Abrajet-PR (Asociación Brasileña de Periodistas de Turismo) estuvo en Joinville participando del Congreso Nacional de Abrajet, que contó con el apoyo de la Municipalidad, Sebrae-SC, Abav-SC, Naalt Hotel, Opa Bier y Bourbon

 

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