Você já deve ter ouvido falar em voos low cost, ou seja, voos de baixo custo. Essas passagens são amplamente populares em países como Reino Unido, Espanha e Estados Unidos, onde várias companhias aéreas de baixo custo operam há décadas. No Brasil, a inserção desse mercado é mais recente: a primeira companhia a operar com custos baixos tem apenas seis anos de operação e, desde então, apenas quatro linhas aéreas low cost operam em território nacional.

Por isso, nem todos sabem quais são as diferenças entre essas companhias e as tradicionais, e como adquirir passagens mais baratas para viajar. O que se sabe é que as companhias low cost são uma excelente opção para quem está disposto a abrir mão de um pouco de conforto em nome da economia.

Essa matéria vai ajudar você a desvendar o conceito por trás dessa tendência, suas particularidades e diferenças em relação às passagens tradicionais, e entender em que cenário o Brasil se encontra quando o assunto é voos de baixo custo.

Como funcionam as companhias low cost

As companhias aéreas de baixo custo operam com um modelo de negócios focado na economia.

Para manter seus preços competitivos, elas cobram separadamente por serviços adicionais como despacho de bagagem, escolha de assentos e alimentação a bordo. Esse modelo permite que os passageiros personalizem sua experiência de voo, pagando apenas pelo que realmente utilizam, tornando o transporte aéreo mais acessível para um público mais amplo.

Dentro da aeronave, os assentos não são divididos em classes; todos são padrão econômico e sem apoio de cabeça.

Algumas companhias oferecem passagens com diferenças de preço, justificadas pelas pequenas variações de conforto de acordo com a fileira do avião. Já os extras cobrados à parte podem ser adquiridos no aeroporto, mas saem mais baratos se comprados online no momento da emissão da passagem.

Joselia Gärtner de Freitas, diretora comercial da Turismo Dklassen, explica que, como as companhias low cost não estão totalmente inseridas no Brasil, os preços atrativos ainda geram desconfiança nas pessoas, que acreditam que a economia possa comprometer a segurança do avião. “Na verdade, essas companhias utilizam as mesmas aeronaves que empresas convencionais e estão sujeitas às mesmas regras de segurança, passando pelos mesmos testes e auditorias. Ou seja, são tão seguras quanto,” afirma Joselia.

Além dessa desconfiança inicial, as empresas de baixo custo em atividade no Brasil operam apenas rotas internacionais. Altos custos operacionais e a judicialização tornam o ambiente regulatório um desafio, dificultando a expansão de suas operações. “Embora a inserção das companhias low cost no Brasil ainda seja recente, essas empresas estão, aos poucos, ganhando espaço e confiança dos consumidores. Quando pensamos em voos domésticos, as oportunidades são promissoras devido ao tamanho continental do Brasil. No entanto, é essencial que haja ajustes regulatórios e uma maior conscientização sobre a segurança dessas operações para que possamos ver um crescimento mais significativo desse modelo de negócio no país,” diz Joselia.

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Planejamento e economia: como fazer sua passagem render mais

O aspecto financeiro importa muito durante o planejamento de uma viagem, e a passagem aérea, dependendo do destino escolhido, pode representar uma grande parte do orçamento.

Dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) mostram que o valor médio dos bilhetes aumentou 32% entre 2019 e 2023. Por isso, economizar nessa etapa significa mais dinheiro para aproveitar o local de destino.

No Brasil, as quatro companhias low cost em operação conectam o país com vários destinos na América Latina.

A Sky Airline opera voos para nove países, incluindo rotas de Florianópolis, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e Brasília para destinos como Chile, Uruguai e Peru.

Já a JetSmart atende Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, Florianópolis e São Paulo com voos para Chile, Argentina e Uruguai.

Com conexão apenas para a Argentina, a Flybondi conecta Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo a Buenos Aires.

Por fim, a recente Arajet, em operação há menos de um ano, oferece conexão entre São Paulo e a República Dominicana, com desembarque na capital Santo Domingo.

Para Joselia, essas opções de viagens internacionais estão aproximando os brasileiros do sonho de viajar. “Essas novas rotas abrem portas para que mais brasileiros explorem o Exterior de forma acessível, incentivando o turismo e a descoberta cultural. Buenos Aires, por exemplo, permite conexões com outros 17 destinos na América do Sul. Da República Dominicana, é possível chegar ao México, Guatemala, Jamaica, Costa Rica, El Salvador e Canadá”, destaca.

Contudo, Joselia ressalta que o custo das passagens é flutuante e varia muito dependendo do dia, horário e estação em que se pretende viajar.

Planejar com antecedência é fundamental, seja para passagens de baixo custo ou de companhias tradicionais. “Passagens low cost, segundo Joselia, não são para qualquer pessoa ou para qualquer viagem. Fatores como viajar sozinho, em família ou com crianças influencia muito na tomada de decisões. Por isso, contratar uma agência de turismo pode ajudar a entender o que é importante, o que não pode ser dispensado e como ter a melhor viagem sem pesar no bolso”.

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