Férias de verão chegando e quem tem um pet fica na dúvida: ele viaja junto ou fica? O turismo está se adaptando a essa nova tendência que é de pets embarcarem junto numa viagem e tem destinos, como as cidades de Fortaleza, no Ceará, e Rio de Janeiro, que indicam lugares com selos informando serem pet friendly.
Veja algumas dicas que podem ajudar na decisão de levar seu animal de estimação na viagem:
Pesquisar o destino
Independentemente se o destino é dentro ou fora do Brasil, o primeiro passo antes de viajar com os bichinhos é realizar uma pesquisa prévia sobre o local a ser visitado, de modo a verificar se é, de fato, amigável e, mais do que isso, se apresenta boas opções de acomodação e de atividades para realizar em conjunto com os pets.
Isso porque ainda existem muitos locais que apenas toleram a presença dos bichinhos, mas não possuem a estrutura e opções de atividades que contemplem as suas necessidades. Dependendo do porte do animal, também é preciso ficar de olho nas taxas cobradas pelos hotéis, por exemplo.
Destinos como Brotas, Campos do Jordão e a própria capital São Paulo são ótimas opções para passear com os pets, a primeira sendo conhecida pelo seu ecoturismo, com opções de trilhas e cachoeiras para os animais e seus tutores. No Sul, Gramado (RS) e Florianópolis (SC) são outras duas alternativas repletas de opções de atividades ao ar livre.
Documentação
Os bichinhos precisam estar com os documentos em dia para conseguirem viajar. No Brasil são necessários a Carteira de Vacinação do animal atualizada, que comprove a vacina contra a raiva, e o Atestado de Sanidade Animal, que é emitido por um veterinário.
Para viagens ao exterior, cada país determina suas próprias regras, mas são dois os documentos mais usuais: o CVI (Certificado Veterinário Internacional) e o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos.
Mas tem dois países que não aceitam a entrada de cães e gatos brasileiros: Austrália e Nova Zelândia são dois países que não aceitam cães e gatos oriundos do Brasil. Isso porque essas localidades possuem rígidas regras sanitárias que restringem o acesso de pets de países nos quais o vírus da raiva ainda não foi erradicado.
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Microchip
É muito importante que o animal tenha um chip instalado e ativo. Além de trazer maior segurança, ele pode ser essencial nos casos em que o animal se perca durante o transporte ou no local de destino, facilitando a sua identificação para que sejam devolvidos aos seus tutores.
Transporte
No caso do transporte individual, o ideal para transportar os pets é ter uma caixinha específica que acomode bem o animal. Viajar com ele solto no carro, além de ser uma infração de trânsito, também pode colocá-lo em risco em caso de acidentes. A depender da duração do percurso, realizar paradas é essencial para que o bichinho não fique agitado ou ansioso e possa fazer suas necessidades.
Nas viagens de ônibus e avião, de modo geral, existem duas opções de transporte para viajar com seu pet: ir com você ou um responsável no mesmo voo/ônibus, na cabine ou no porão. Em ambos os casos, a caixa de transporte é item obrigatório, sendo proibido que o animal viaje solto.
Cada companhia aérea possui suas próprias especificações e, por isso, é importante consultar tais regras antes da compra das passagens. A aceitação ou não, bem como os valores, podem variar dependendo de diversos fatores, como o tamanho do animal, se o trecho é nacional ou internacional, se o animal vai na cabine ou não etc.
As dicas são da agência de viagens curitibana Turismo DKlassen.
Com apoio 203 Comunicação