Um dos destinos do México mais visitado é Estado de Yucatán, reconhecido por suas praias e pelos mais conhecidos sítios arqueológicos da antiga cultura Maia.

Ek’ Balam

Um dos últimos sítios arqueológicos descobertos, é talvez uma das ruínas maias mais importantes já encontradas.

Ek’Balam, que significa “Jaguar Negro”, é rodeado pelas matas de Yucatán e se destaca pela impressionante pirâmide de 32 metros de altura.

A pirâmide é repleta de altos relevos e esculturas maias, inclusive com representações de uma enorme boca dentada de um jaguar e de homens alados. Subindo na pirâmide é possível ter uma visão das planícies de Yucatán.

Chichén Itzá

Uma das capitais maias mais importantes na Península de Yucatán, hoje é reconhecida como uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo.

Chichén Itzá alcançou seu apogeu entre 800 e 1000 d.C. e caracteriza-se como exemplo de arquitetura Maia monumental no estilo Puuc.

Sua principal atração, a Pirâmide de Kukulkán ou “El Castillo”, projeta efeitos visuais de sombra e luz nos solstícios e equinócios. Ao entardecer, a imagem da “serpente emplumada” – de idade mesoamericana conhecida como quetzalcoátl ou kukulcán – desce pelos degraus da construção, em um espetáculo natural acompanhado de perto por centenas de turistas todos os anos.

El Castillo guarda ainda outra curiosidade: cada uma de suas quatro faces tem 91 degraus, perfazendo um total de 364 – contanto com a base do topo, último degrau comum a todos os lados, chega-se ao número de dias do ano.

Dzibilchaltún

Na língua local, Dzibilchaltún significa “lugar de escrita sobre as pedras”.

Considerado um dos mais importantes centros da cultura antiga em Yucatán, esse sítio arqueológico ainda é pouco visitado no México.

Como as atividades religiosas e cotidianas dos maias eram pautadas por marcações de tempo, Dzibilchaltún guarda um dos mais belos monumentos: o Templo das Sete Bonecas, construção que marca o equinócio. Durante a primavera é possível ver o sol nascer através desse portal, momento em que era dado início de um tempo importante no pensamento coletivo dos maias.

Nas proximidades, existe ainda uma fonte de águas cristalinas conhecida como cenote Xlacah. Existem milhares de cenotes em toda a península de Yucatán que se formaram após a colisão de um meteoro, supostamente, o mesmo que extinguiu os dinossauros.

Mayapán

Última capital do povo Maia, Mayapán foi fundada por Kukukhan por volta de 1283 d.C., após a queda de Chichén Itzá.

A pirâmide de Kukukhan – principal atração – é uma versão menor de “El Castillo” de Chichén Itzá.

Há ainda outros templos menores e um palácio, do qual existem apenas as fundações.

Uxmal

Patrimônio Mundial pela Unesco desde 1996, Uxmal, que significa “a cidade construída três vezes”, exibe um dos exemplos mais extraordinários de arquitetura maia, conhecida como estilo Puuc.

Os edifícios mais representativos de Uxmal são a Pirâmide del Adivino, o Cuadrángulo de las Monjas e a Casa de las Tortugas, embora a cidade guarde outras tantas construções admiráveis.

Sua majestosa arquitetura tem como característica marcante as fachadas trabalhadas com representações tanto em alto quanto em baixo-relevo. A figura de Chaac, o deus da chuva, aparece frequentemente em seus templos mais importantes.

À noite ocorre o “Espetáculo de Luz e Som” no qual a história de amor de dois jovens maias é contada na cidade ao mesmo tempo em que suas construções ganham cores e vida com a projeção de uma iluminação toda especial.

 

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