Os rumos do Brasil e a Argentina dependem da economia. Quem não se lembra das recorrentes matérias informando sobre argentinos vindos, aos montes, visitar as praias catarinenses? E também o contrário: os brasileiros invadindo Buenos Aires. Tudo depende de para qual lado o câmbio fica mais favorável. Buenos Aires sempre tem um gostinho de quero mais…
Porém, independentemente disto, a Argentina tem inúmeros atrativos para nós, brasileiros. A começar pela sua capital, Buenos Aires. E brasileiro gosta de Buenos Aires: já fomos 434 mil visitantes em 2009, saltamos para 820 mil em 2010, subimos para 837 mil em 2011, daí, caímos para 764 mil em 2012 e 595 mil ano passado (foram 2 milhões de turistas que passaram por lá no total – e essa diversidade é perceptível pelos sotaques nos tradicionais cafés). Tudo vai depender da relação peso x real ou, mais significativamente, o real x dólar.
É verdade que os dois países enfrentam dificuldades em suas economias e quem for visitar a capital argentina vai perceber que, apesar da paridade peso argentino x real pender para o bolso do brasileiro (com um real você compra, fácil, fácil quatro pesos em Buenos Aires), no momento de ir às compras o turista vai ter surpresas: os preços, internamente, subiram muito na Argentina. Isto praticamente tira qualquer vantagem cambial, infelizmente.
Assim, para quem embarca pensando em fazer compras não se esqueça do papel, caneta e calculadora. E não é para usar somente em território argentino, não.
Já no Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, por exemplo, você pode fazer suas anotações e reservas, sem compromisso, no Duty Free do embarque, de produtos que ficarão à sua disposição na loja do desembarque.
Ao fazer a reserva e resgatar o produto, desconto de 10%. Não compre por impulso… a viagem está só começando e ainda vai proporcionar várias oportunidades para você.
E se na comparação a compra no free shop brasileiro for mais em conta, esta compra, no Brasil, terá ainda outra vantagem: parcelar os produtos no cartão de crédito (no Mastercard em até dez vezes e no Visa em até seis vezes sem juros) para compras acima de US$ 100.00. No fechamento da compra, o valor em dólar é convertido em real pela cotação da loja no dia e é feita a divisão das parcelas sem a incidência do IOF. Além do Aeroporto Afonso Pena, de Curitiba, a Duty Free tem lojas nos aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Campinas, Fortaleza, Natal, Recife, Belo Horizonte, Brasília, São Paulo (Guarulhos) e Rio de Janeiro (Galeão).
Um outro detalhe quando comprar sua passagem para Buenos Aires: o aeroporto de desembarque. Você terá duas opções: o de Ezeiza, a cerca de 30 km do centro da capital, ou o Aeroparque, a menos de 5 km do centro.
Dependendo do horário da chegada e, principalmente, o da partida, o Aeroparque é muito mais vantajoso, só que ali, o Duty Free é bem mais acanhado que o de Ezeiza, um aeroporto muito moderno.
E saia do Brasil sem se preocupar em como deixar o aeroporto – não importa onde aterrissar. Rubén Zappia é um taxista de confiança. Informe no rubenviajesypaseos@hotmail.com.ar o horário de sua chegada e ele estará esperando você e sua família no aeroporto.
A corrida a partir de Ezeiza até Palermo sai por $ 450,00; do Aeroparque para o mesmo destino, $ 150,00. No seu táxi cabem quatro pessoas, além de uma boa quantidade de malas e, no caminho, Rubén ainda pode dar dicas de passeios e ir apresentando a cidade.
Buenos Aires tem inúmeras opções de hospedagens – para todos os bolsos, mas se aceitar uma sugestão, alugue um apartamento.
No final das contas pode dar elas por elas, mas a experiência de viver a cidade morando nela é muito mais enriquecedora.
E faça seu roteiro. Escolha passeios tradicionais e procure saber o que não é turístico, para ter uma experiência mais completa. Programe pelo menos cinco dias úteis. Lembre-se: em qualquer viagem, dois dias são praticamente “mortos”: o de partida e o da volta.
Palermo
Independente de onde desembarcar você vai perceber que chegou a uma cidade que você vai gostar. É esta a primeira impressão que ela passa, já no táxi. E vai notar, logo de cara, que o asfalto é muito melhor do que o brasileiro. E, já aí, você começa a verificar algumas diferenças…
Aqui vai uma sugestão de onde ficar: o bairro de Palermo. Em alguns mapas o bairro tem quatro divisões: Palermo, Palermo Chico, Soho e Hollywood. Não se preocupe com isto. Onde você ficar, vai estar a poucos passos de inúmeros restaurantes, vários kioskos (pequenos comércios onde se encontra de tudo, inclusive uma incrível variedade de vinhos locais) e outros serviços. Concentre-se no quadrilátero formado pelas ruas El Salvador, Arévalo, Paraguai e Humbolt. Para se ter uma ideia da diversidade, em poucos metros você pode escolher sentar-se à mesa de um restaurante de comida peruana, chinesa, armênia, italiana, japonesa e, sim, também, parrillas, para se deliciar com a carne argentina.
Nesta região, está o Palermo Place com diárias a US$ 107.00 sem café e a US$ 143.oo com café (o hotel entrega um voucher a ser usado em cafeterias indicadas). Se quiser curtir a experiência de alugar, no www.buenosaireshabitat.com (informações em português) apartamento por uma semana para casal sai a partir de US$ 455.00 (busque opção de apartamento com parrilla. Você prepara o churrasco com sal – em Buenos Aires a carne vem quase sem – e pode aperitivar com queijos e ótimos vinhos…). A chance de se arrepender é quase nula.
Compras
Definido onde ficar, é hora de saber o que fazer e, logo de cara, a simples menção da Buenos Aires lembra tango, Florida, Caminito e Boca Juniors. Tem isto e muito mais para fazer e se encantar.
Talvez o primeiro conselho seja pegar o Buenos Aires Bus, o ônibus que passa pelos principais pontos turísticos. São 25 paradas e o ônibus tem frequência a cada 20 minutos. No www.buenosairesbus.com você encontra o itinerário que começa e termina na Florida e o valor para passeio pode ser de um dia ($ 170,00) ou de dois dias ($ 230,00). No ônibus há fone de ouvido com áudio em português. Entre os pontos de parada estão o Estádio Boca Juniors, Caminito, Puerto Madero, o Malba e Teatro Colón. Vale saber: se estiver ventando, não arrisque ir no andar de cima.
Outro passeio interessante é o Tren de la Costa para chegar a Tigre. Você pode chegar até lá de trem, gastando muito menos do que indo de taxi. Pegue o trem até a estação Mitre.
Na hora de comprar a passagem peça explicação de qual trem pegar a Mitre porque na mesma linha há o trem que vai para a estação Suárez.
Em Mitre você desce e compra a passagem do Tren.
São onze estações em 16 km, sendo que aos fins de semana cada estação tem uma atração (em Barrancas, por exemplo, há uma feira de antiguidades).
A passagem pode ser ida e volta, mas se quiser fazer um passeio mais prazeroso, no ponto final, no Delta, às 16h, a Sturla tem uma embarcação que faz o percurso Tigre-Rio da Prata-Puerto Madero, a $ 230,00.
No passeio, de quase duas horas, você pode apreciar o pôr do sol no Rio da Prata. Inesquecível.
Cafés
A Florida é a rua de compras preferida dos brasileiros. São dez quadras fechadas ao trânsito de veículos, ali tem a Galerías Pacífico (prédio declarado Monumento Histórico Nacional com mais de 150 pontos comerciais) e lojas de eletrônicos, roupas e livrarias.
Vale a pena ir ao shopping Unicenter (a 25 km do centro) e suas mais de trezentas lojas. Como também vale um passeio a pé pela Av. Santa Fé. Caminhe com calma. São inúmeras lojas com os mais diversos tipos de produtos. Ah, e não se esqueça de que se você está em Palermo, é neste bairro que estão várias butiques da moda.
Um tênis e boa disposição podem dar bom resultado, porque a caminhada é longa, mas as calçadas são muito bem conservadas – outra diferença com o Brasil.
Curtir Buenos Aires e Palermo é aproveitar os diversos cafés espalhados pela cidade. Os portenhos têm o hábito de, sempre que possível, pedir um café e ler seu jornal. Com calma.
Em Palermo, a Guaresnei (na Nicaragua, 5.802) tem café a $ 16,00, café con leche a $18,00, o café doble sai por $ 25,00 e o cappuccino italiano, $ 28,00. Mas a bebida merece acompanhamento. Peça uma medialuna com jamón y queso (vem duas por $ 22,00) ou uma empanada ($ 84,00). Mas é indispensável uma visita a um café que se mantém aberto desde 1850. O La Biela, na Recoleta, é um lugar agradável que na década de 50 era local de encontro de automobilistas e seus fãs, como também de artistas, intelectuais e políticos. Você pode escolher sentar-se no salão decorado com peças que lembram a história do automobilismo na Argentina ou na calçada, em frente em meio a uma praça. Com sorte, poderá pegar uma mesa embaixo de uma frondosa árvore. O La Biela fica muito perto do Cemitério da Recoleta, onde está o túmulo de Evita Perón (há visitas guiadas para conhecer o túmulo e esculturas) e do Centro Cultural Recoleta.
Buenos Aires é para ser “degustada” com calma. É para ser conhecida caminhando, observando cada detalhe de sua arquitetura, olhar para seu povo, conhecer seus hábitos, entrar em supermercados, conversar. Buenos Aires não é para um fim de semana apenas. Buenos Aires tem gosto de quero mais…
Museus e Teatro Colón
No coração da capital, o Teatro Colón é um imponente prédio com 106 anos de história. É uma visita que tem que ser programada no seu roteiro de viagem. Melhor ainda é pesquisar no www.teatrocolon.org.ar se durante sua estadia haverá alguma programação na casa. Tendo, não hesite em comprar ingresso. Hoje já não é mais necessário ir a uma ópera com roupa de gala. Então, não tem desculpa. Com mais de 58 mil m² de construção e 2.478 lugares, o espaço tem visitas guiadas todos os dias entre 9h e 17h por $ 150,00. Em uma hora você vai se impressionar com os detalhes e saber que, ali, não são necessários microfones para atuar. A acústica do Colón é perfeita. Até o final do ano estão programados concertos, balés e cinco óperas (até 15 de julho, Idomeneo; de 4 a 12 de agosto, Tristão e Isolda; 19 a 23 de setembro, Falstaff; 28 de outubro a 23 de novembro, Elektra, e de 25 de novembro a 2 de dezembro, Madame Butterfly).
A cidade de Buenos Aires tem vários museus – mais de trinta. O Museu Nacional de Belas Artes tem um acervo impressionante, com mais de doze mil peças e 24 salas para visitação, apenas no andar térreo. São obras extraordinárias que retratam a Guerra do Paraguai nos traços de Cândido Lópes e quadros de Renoir, Degas, Monet, Gauguin, Delacroix, Cézanne, Van Gogh, Manet, esculturas de Rodin, como o El Beso, de 1889, réplica doada pelo autor ao Museu. Além, é claro, de artistas argentinos em diversas fases. E tudo gratuito. Funciona de terça a sexta, das 12h30 às 20h30 e sábados e domingos, das 9h30 às 20h30.
O Centro Cultural Recoleta, próximo do La Biela, expõe mostras temporárias de artistas convidados e fica num prédio de 1717 que já abrigou um monastério, foi asilo de mendigos e idosos. Nas instalações do Centro fica o Museu da Ciência – Proibido Não Tocar, com visitação paga, é uma exposição interativa com as salas Percepção Visual, Mecânica, Tecnologia, Forças da Natureza, Luz, Corrientes, Artes, A Mesa Está Posta, Matemática, Música e Som e Ondas, que divulga a ciência de forma divertida e participativa. A partir de 4 anos. São dois andares onde você vai poder, por exemplo, saber como se forma um relâmpago e até mesmo fazer a simulação de um tornado. No inverno abre de segunda a sexta das 10h às 17 h; sábados, domingos e feriados, das 15h30 às 19h30 e no verão, todos os dias das 15h30 às 19h30.
Com mais de sete mil peças, o Museu de Arte Moderna é de 1956, e abriga obras desde a década de 20, com destaque para coleções de fotografias, desenho industrial e design gráfico argentino. Aberto de terça a sexta, das 11h às 19h e aos sábados e domingos, das 11h às 20h. Entrada a $ 15,00, mas na terça a entrada é gratuita.
Museu que deve ter visita obrigatória é o Malba (Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires). Ali, em exposição permanente, a Arte Latino-americana do Século XX, mostra a obra Abaporu, de 1928, de Tarsila do Amaral. Além disso, você vai apreciar telas de Diego Rivera, Di Cavalcanti, Frida Kalo, Botero e Antonio Dias, entre outras. Segunda a quinta e feriados, das 12h às 20h; quarta, das 12h às 21h; terças, fechado. Entrada a $ 50,00 (as quartas, $ 25,00).
Publicado no Aeroporto Jornal – julho/2014
Buenos Aires, wishing to come back for more…
The tourist relationship between Brazil and Argentina depends on the economy. Who doesn’t remember the recurrent stories informing the big amount of Argentines coming to visit the beaches of Santa Catarina, and also the opposite: the Brazilians invading Buenos Aires. It all depends on which way the exchange rate is more favorable…
However, regardless of these migratory waves, Argentina has many attractions for us Brazilians, starting with its capital, Buenos Aires. Brazilians like Buenos Aires a lot: we were 434,000 visitors in 2009, jumped to 820,000 in 2010, climbed to 837,000 in 2011, then we fell to 764 000 in 2012 to 595 billion last year (there were 2 million tourists altogether and this diversity is noticeable by the accents in the traditional cafes). Everything will depend on the ratio between the peso vs. real or, more significantly, the real vs. dollar.
It is true that both countries face difficulties in their economies and who is visiting the Argentine capital will realize that despite the parity between the Argentine peso vs. real benefits the Brazilian side (with one real you buy, easily four pesos in Buenos Aires), the moment you go shopping there will be a surprise: the prices have gone up in Argentina. This pretty much takes away any currency benefit unfortunately.
Thus, for those thinking of shopping do not forget the paper, pen and calculator, but not only for use in Argentina. At the Afonso Pena Airport, in Curitiba, for example, you can make your notes and reserves, without compromise, at the boarding Duty Free of products that will be at your disposal in the landing store. When making the reservation and take the product, 10% discount. Do not buy on impulse… the journey is just beginning and will still provide many opportunities for you.
If on the comparison the Brazilian free shop is cheaper, there is another advantage: to divide the cost of your purchases up to ten times with Mastercard and six times with Visa without interest for values over US$ 100.00. At the closing of the purchase, the amount in dollar is converted to the real by the store’s quotation that day and the division of the parcels without the IOF is made. Apart from Afonso Pena Airport, in Curitiba, the Duty Free has shops at airports in Porto Alegre, Florianópolis, Campinas, Fortaleza, Natal, Recife, Belo Horizonte, Brasilia, Sao Paulo (Guarulhos) and Rio de Janeiro (Galeão).
Another detail when you buy your ticket to Buenos Aires: the airport of landing. You have two options: the Ezeiza, about 30km from the city center, or Aeroparque, less than 5 miles from downtown. Depending on the time of arrival and, especially, the departure, the Aeroparque is much more advantageous, except that there the Duty Free is smaller than the one in Ezeiza, which is by the way, a very modern airport. Leave Brazil without worrying about how to get out of the airport, no matter where you land. Rubén Zappia is a trustworthy taxi driver. Inform by the rubenviajesypaseos@hotmail.com.ar the time of your arrival and he will be waiting for you and your family at the airport. The race from Ezeiza to Palermo, for example, costs $ 450,00; from the Aeroparque to the same destination, $ 150,00. In his cab for up to four people fits a good amount of luggage and on the way, Rubén can still give sightseeing tips while he presents the city.
Buenos Aires has numerous lodging options – to suit every budget, but if you accept a suggestion, rent an apartment. Ultimately the cost can be the same, but the experience of living in the city is much more enriching. Don’t forget to prepare your itinerary. Choose traditional and also less-conventional tours for a more complete experience. Schedule at least five working days. Remember: in any trip, the departure and the return days are practically lost.
Palermo
Regardless of where you land you will realize that it’s a city that you will like. This is the first impression, even from inside the taxi. You will notice right away that the asphalt is much better than the Brazilian, and since then, you start to check out some differences…
Here’s a suggestion of where to stay: the Palermo neighborhood. On some maps the neighborhood has four divisions: Palermo, Palermo Chico, Soho and Hollywood. Do not worry about it. Wherever you stay, you’ll be walking distance to numerous restaurants, several kioskos (small shops where you can find everything, including an amazing array of local wines) and other services. Focus on the quadrilateral formed by the streets El Salvador, Arévalo, Paraguay and Humbolt. To get an idea of the diversity in a few meters you can choose to sit at a Peruvian restaurant food, Chinese, Armenian, Italian, Japanese and, yes, also, table grills, to relish in the Argentine beef.
In this region, is the Palermo Place with daily rate US$ 107.00 without breakfast and US$ 143.00 with breakfast (the hotel delivers a voucher to be used in some indicated cafeterias). If you want to enjoy the experience of renting in www.buenosaireshabitat.com (information in English) an apartment for a couple starts in US$ 455.00 a week (search an option of apartment with parrilla. You prepare the BBQ with salt – in Buenos Aires the meat is almost saltless – with cheese and wine as appetizers…). The chance to regret is almost nil.
Shopping
Once defined where to stay, it’s time to learn what to do and, right away, the mere mention of Buenos Aires reminds tango, Florida, Caminito and Boca Juniors, but also much more to do and to be enchanted.
Perhaps the first recommendation is to get the Buenos Aires Bus, the bus that passes by the main attractions. There are 25 stops and the bus frequency is every 20 minutes. In www.buenosairesbus.com you will find the itinerary that begins and ends in Florida and the value for the tour can be ($ 170.00) a day or ($ 230.00) two days. On the bus there are headsets with audio in Portuguese. Between the bus stops are the Boca Juniors stadium, Caminito, Puerto Madero Malba and Teatro Colón Worth knowing: if it is windy, do not risk going upstairs.
Another interesting tour is the Tren de la Costa to get to Tigre. You can get there by train, spending a lot less than going by taxi. Take the train to Mitre station. When buying a ticket ask more information about the train to Mitre because it shares the same line with another on that goes to Suárez station. In Mitre you get out and buy the ticket of the Tren. There are eleven stations on 16 km, where on weekends each station has an attraction (in Barrancas, for example, there is a flea market). The passage can be return, but if you want to make a more pleasurable ride at the final stop in the Delta, at 4pm, the Sturla has a boat that makes the itinerary Tigre-Rio de la Plata-Puerto Madero, costing $ 230,00. On the ride of nearly two hours, you can enjoy the sunset on the Rio de la Plata. Unforgettable.
Cafes
The Florida certainly is the Brazilian’s favorite street shopping. Ten blocks are closed to vehicle traffic, there you find the Galerias Pacifico (building declared a National Historic Monument with over 150 outlets) and electronics stores, clothing and bookstores. But it’s worth going to the mall Unicenter (25 km from the center) with its more than three hundred shops. It’s also worth a stroll along Santa Fe Avenue. Walk calmly. There are numerous stores with various types of products. Don’t forget that if you are in Palermo, this is the neighborhood of several fashion boutiques. Thus, a good pair of walking shoes and willingness can bring good results, because the walk is long, but the sidewalks are well maintained – another difference compared to Brazil.
Seizing Buenos Aires and Palermo means to enjoy the many cafes around the city. Porteños have a habit of, whenever possible, get a coffee and read their newspaper. Calmly.
In Palermo, the Guaresnei (in Nicaragua St, 5802) has coffee $ 16,00, cafe con leche $ 18,00, double coffee $ 25,00 or Italian cappuccino, $ 28.00. The drink deserves some side dish. Request a jamón y queso with medialuna (two for $ 22,00) or an empanada ($ 84,00). But it is essential a visit to a cafe that remains open since 1850. La Biela, in Recoleta is a nice place that in the 50s was a meeting place for racing car drivers and their fans, as well as Artists, intellectuals and politicians. You can choose to sit in the lounge decorated with pieces reminiscent of motorsport history in Argentina or at the sidewalk, across the street in the middle of a square. With luck, you can get a table under a shady tree. La Biela is very close to the Recoleta Cemetery, where is the grave of Evita Perón (there are guided tours to meet the grave and sculptures) and the Centro Cultural Recoleta.
Buenos Aires has to be appreciated calmly. Buenos Aires has to be known by walking. Just watch every detail of its architecture, look at its people, know their habits, get in the supermarkets, talk. Buenos Aires is not for a weekend only. Buenos Aires tastes like coming back for more.
Buenos Aires quiero más …
La dirección de Brasil y Argentina depende de la economía. ¿Quién no recuerda los artículos recurrentes que informan sobre los argentinos que vienen, en masa, a visitar las playas de Santa Catarina? Y también lo contrario: los brasileños invadiendo Buenos Aires. Todo depende de cómo sea más favorable el tipo de cambio.
Sin embargo, independientemente de esto, Argentina tiene muchos atractivos para los brasileños. Empezando por su capital, Buenos Aires. Y brasileños como Buenos Aires: ya éramos 434 mil visitantes en 2009, saltamos a 820 mil en 2010, subimos a 837 mil en 2011, luego bajamos a 764 mil en 2012 y 595 mil el año pasado (fueron 2 millones turistas que pasaron por allí en total, y esta diversidad se nota en los acentos de los cafés tradicionales). Todo dependerá de la relación peso x real o, más significativamente, del real x dólar.
Es cierto que los dos países enfrentan dificultades en sus economías y quien esté de visita en la capital argentina se dará cuenta de que, a pesar de que la paridad peso argentino x real cuelga en el bolsillo del brasileño (con un real se compra, fácil, fácil cuatro pesos en Buenos Aires ), a la hora de comprar, los turistas se llevarán sorpresas: los precios, internamente, han subido mucho en Argentina. Esto prácticamente quita cualquier ventaja monetaria, desafortunadamente.
Entonces, para aquellos que se embarcan en las compras, no olviden el papel, el bolígrafo y la calculadora. Y no es para usar solo en territorio argentino, no. En el Aeropuerto Afonso Pena, en Curitiba, por ejemplo, podrá realizar sus notas y reservas, sin compromiso, en el embarque Duty Free, de productos que estarán a su disposición en la tienda Arribos. Al reservar y canjear el producto, 10% de descuento. No compre por impulso … el viaje recién comienza y aún le brindará varias oportunidades.
Y si comparar la compra en la free shop brasileña es más asequible, esta compra, en Brasil, tendrá una ventaja más: instalar los productos en la tarjeta de crédito (Mastercard hasta diez veces y Visa hasta seis veces sin intereses) por compras superiores a $ 100,00. Al cierre de la compra, el monto en dólares se convierte a reales en la cotización de la tienda en el día y los paquetes se dividen sin el impacto del IOF. Además del Aeropuerto Afonso Pena, en Curitiba, Duty Free tiene tiendas en los aeropuertos de Porto Alegre, Florianópolis, Campinas, Fortaleza, Natal, Recife, Belo Horizonte, Brasilia, São Paulo (Guarulhos) y Río de Janeiro (Galeão).
Otro detalle a la hora de comprar tu boleto a Buenos Aires: el aeropuerto de aterrizaje. Tendrás dos opciones: Ezeiza, a unos 30 km del centro de la capital, o Aeroparque, a menos de 5 km del centro. Dependiendo de la hora de llegada y, sobre todo, la hora de salida, el Aeroparque es mucho más ventajoso, pero allí el Duty Free es mucho más escaso que el de Ezeiza, de hecho, un aeropuerto muy moderno.
Y salga de Brasil sin preocuparse por cómo salir del aeropuerto, sin importar dónde aterrice. Rubén Zappia es un taxista de confianza. Informa tu hora de llegada a rubenviajesypaseos@hotmail.com.ar y te estará esperando a ti y a tu familia en el aeropuerto. La carrera de Ezeiza a Palermo, por ejemplo, tiene un costo de $ 450,00; desde Aeroparque hasta el mismo destino, $ 150.00. Hay cuatro personas en tu taxi, además de una buena cantidad de maletas, y en el camino, Rubén aún puede darte consejos sobre recorridos y presentarte la ciudad.
Buenos Aires tiene numerosas opciones de alojamiento, para todos los presupuestos, pero si acepta una sugerencia, alquile un departamento. Al final puedes dárselos, pero la experiencia de vivir la ciudad viviendo en ella es mucho más enriquecedora. Y haz tu guión. Elija recorridos tradicionales y descubra lo que no es turístico, para tener una experiencia más completa. Programe al menos cinco días hábiles. Recuerda: en cualquier viaje, dos días están prácticamente “muertos”: la salida y la vuelta.
Palermo
Independientemente de dónde aterrices, te darás cuenta de que has llegado a una ciudad que te gustará. Esta es su primera impresión, ya en el taxi. Y notarás, enseguida, que el asfalto es mucho mejor que el brasileño. Y, ya ahí, empiezas a notar algunas diferencias …
Aquí una sugerencia de dónde alojarse: el barrio de Palermo. En algunos mapas el barrio tiene cuatro divisiones: Palermo, Palermo Chico, Soho y Hollywood. No se preocupe por eso. Dondequiera que se hospede, estará a solo unos pasos de numerosos restaurantes, varios kioscos (pequeñas tiendas donde puede encontrar de todo, incluida una increíble variedad de vinos locales) y otros servicios. Foco en el cuadrilátero formado por las calles El Salvador, Arévalo, Paraguay y Humbolt. Para hacerte una idea de la diversidad, en pocos metros puedes optar por sentarte a la mesa de un restaurante que sirve comida peruana, china, armenia, italiana, japonesa y, sí, también parrillas, para disfrutar de la carne argentina.
En esta región se encuentra Palermo Place con tarifas diarias de US $ 107.00 sin café y US $ 143.oo con café (el hotel entrega un bono para ser utilizado en las cafeterías indicadas). Si quieres disfrutar de la experiencia de rentar, en Buenos Aires Habitat departamento por una semana para pareja desde US $ 455.00 (busca departamento con parrilla. Tú preparas el asado con sal – en Buenos Aires la carne viene casi sin, y puedes disfrutarla con quesos y excelentes vinos …). La posibilidad de arrepentimiento es casi nula.
Compras
Habiendo definido dónde quedarse, es hora de saber qué hacer y, de buenas a primeras, la simple mención de Buenos Aires se asemeja al tango, Florida, Caminito y Boca Juniors. Tiene esto y mucho más que hacer y estar encantado.
Quizás el primer consejo sea tomar el Bus Buenos Aires, el bus que pasa por los principales puntos turísticos. Hay 25 paradas y el autobús pasa cada 20 minutos. En www.buenosairesbus.com puede encontrar el itinerario que comienza y termina en Florida y el precio de un tour puede ser de un día ($ 170.00) o dos días ($ 230.00). En el autobús hay unos auriculares con audio en portugués. Entre los puntos de parada están el Estadio Boca Juniors, Caminito, Puerto Madero, Malba y Teatro Colón, vale la pena saberlo: si hace viento, no te arriesgues a subir.
Otro recorrido interesante es el Tren de la Costa para llegar a Tigre. Se puede llegar en tren, gastando mucho menos que en taxi. Tome el tren hasta la estación Mitre. A la hora de comprar el billete pide una explicación de qué tren tomar hasta Mitre porque en la misma línea está el tren que va a la estación de Suárez. En Mitre te bajas y compras el billete de tren. Hay once estaciones en 16 km, y los fines de semana cada estación tiene un atractivo (en Barrancas, por ejemplo, hay una feria de antigüedades). El boleto puede ser de ida y vuelta, pero si desea hacer un viaje más placentero, en el punto final, en el Delta, a las 16h, el Sturla cuenta con un bote que hace el Tigre-Río. Ruta da Prata -Puerto Madero, a $ 230.00. En el recorrido de casi dos horas, puedes disfrutar del atardecer en el Río de la Plata. Inolvidable.
Cafés
Florida, sin duda, es la calle comercial favorita de los brasileños. Son diez cuadras cerradas al tránsito vehicular, están las Galerías Pacífico (edificio declarado Monumento Histórico Nacional con más de 150 puntos comerciales) y tiendas de electrónica, ropa y librerías. Pero vale la pena acercarse al centro comercial Unicenter (a 25 km del centro) y sus más de trescientas tiendas. También vale la pena caminar por la Av. Santa Fé. Caminar despacio. Existen innumerables tiendas con los más diversos tipos de productos. Ah, y no olvides que si estás en Palermo, es en este barrio donde hay varias boutiques de moda. Entonces, una zapatilla y buen humor pueden dar un buen resultado, porque la caminata es larga, pero las aceras están muy bien mantenidas, otra diferencia con Brasil.
Disfrutar de Buenos Aires y Palermo es disfrutar de los numerosos cafés de la ciudad. Los porteños tienen la costumbre, siempre que sea posible, de pedir café y leer su periódico. Con calma.
En Palermo, Guaresnei (en Nicaragua, 5.802) tiene café por $ 16.00, café con leche por $ 18.00, café doble por $ 25.00 y capuchino italiano por $ 28.00. Pero la bebida merece acompañamiento. Ordene una medialuna con jamón y queso (dos por $ 22.00) o una empanada ($ 84.00). Pero es imprescindible visitar un café que está abierto desde 1850. La Biela (www.labiela.com), en Recoleta, es un lugar agradable que en los años 50 fue lugar de encuentro de automovilistas y sus fanáticos, así como de artistas. , intelectuales y políticos. Puedes optar por sentarte en el salón decorado con piezas que recuerdan la historia del automovilismo en Argentina o en la acera, frente a una plaza. Con suerte, puede tomar una mesa debajo de un árbol frondoso. La Biela está muy cerca del Cementerio de la Recoleta, donde se encuentra la tumba de Evita Perón (hay visitas guiadas para ver la tumba y esculturas) y el Centro Cultural Recoleta.
Buenos Aires es para “degustar” con tranquilidad. Buenos Aires es para ser conocido caminando, observando cada detalle de su arquitectura, mirando a su gente, conociendo sus costumbres, entrando a los supermercados, hablando. Buenos Aires no es solo para un fin de semana. Buenos Aires sabe a que quiero más …