A cada passo na rua percebia-se, ao lado, turistas falando inglês, francês, alemão e chinês. Barcelona, nos primeiros dias de julho, fervilhava de turistas e o que mais se ouvia era o barulho das rodinhas das malas pelas calçadas. E uma constatação: muitas mulheres viajando sozinhas ou em grupo. Um bom sinal!
Outra constatação: os moradores usam muito motonetas, bicicletas e patinetes – estes dois últimos muito utilizados pelos turistas mais jovens e destemidos.
Mas antes de falar sobre a cidade catalã, outra constatação: como se ouve nos aeroportos brasileiros a poucos minutos antes de embarcar a companhia aérea informar que o voo está lotado e que oferece, de graça, o despacho das malas de bordo porque muito provavelmente não terá lugar no compartimento interno do avião. É um fenômeno crescente em razão do aumento das viagens, da determinação das aéreas de cobrar por quase tudo (incluindo malas despachadas) e que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e as companhias aéreas nacionais terão que encontrar uma solução prontamente.
Além da abundância de visitantes, o Velho Continente em julho fervia. Em Barcelona os termômetros alcançavam fácil os 35ºC, sem contar a sensação térmica.
Barcelona é uma cidade de muitas atrações que se adaptam a qualquer tipo de turista. Então, dependendo do que quiser fazer, a cidade oferecerá suas opções.
Ficamos três dias cheios em Barcelona, depois de um voo da Latam onde não conseguimos dormir. Foi um voo de quase 10 horas.
Na fileira atrás da nossa, uma moça praticamente surtou o voo inteiro. Falava coisas desconexas, acendia a luz do celular, procurava algo que nunca achava. E nas vezes em que a comissária ia conversar com ela, ela fingia que estava dormindo. Alguns minutos depois começa a fritar e falar sozinha – e proferindo palavrões.
Não foi o único problema: cerca de 3 horas após deixarmos Guarulhos o sistema de som do avião perguntava se havia algum médico a bordo. Era para atender uma senhora, três filas à nossa frente, que estava com problema de trombose. Se apresentaram três médicos: um ginecologista, um ortopedista e uma pediatra intensivista. Sonia e eu estávamos com quase certeza de que o voo faria um pouso de emergência em Natal, no Rio Grande do Norte, mas conseguiram estabilizar a senhora que ficou deitada em três bancos com as pernas para cima.
Sonia já conhecia Barcelona, que visitou anos atrás, mas era a minha primeira vez na cidade que nas placas, tem o catalão, espanhol e inglês.
E visitar uma cidade onde pôr do sol é lá pelas 20h30 faz o dia render mais.
Como sempre fazemos, gostamos de andar a pé e a localização do hotel – Mosaic Barcelona by Ona – é perfeita: fica na Rambla de Catalunya, 84, uma rua que privilegia os pedestres, com vários bares, restaurantes e lojas e apenas duas vias para trânsito de carros. Do hotel até a Playa de la Barceloneta são cerca de 3,5 km que, devagar e sempre e tomando muita água, não é tão difícil de percorrer.
Mercado de 188 anos
No meio do caminho, cerca de 1,7 km, está o Mercat de Sant Josep, uma construção de 1836 que é conhecida como Boqueria. São mais de 200 espaços comerciais com frutas e verduras, charcuteria, peixes, mariscos e ostras, bares e, lógico, jamón, o salame ibérico que é de comer ajoelhado.
Ao final do caminho fica a Plaça del Portal de la Pau onde está um monumento a Colombo, uma das atrações da cidade, e o Mar Mediterrâneo. Nesse local tem passeios de barco e o Aquário de Barcelona.
Onde todo turista vai
Barcelona tem atrações que são aquelas que todo turista tem de ir e, quase sempre, são alvo de perguntas na volta: “Você foi à Sagrada Família?”. É inevitável não fazer essas visitas. Sim, fomos. Mas só do lado de fora. E, sem nenhuma surpresa, os guindastes ainda estão do lado de fora para confirmar que a obra não terminou. Se você quiser conhecer o interior, é melhor comprar sua entrada com antecedência porque a aglomeração em frente da Basílica é enorme. Agora há uma importante diferença de tempos atrás: a igreja está cercada, impedindo que se chegue mais próximo dela. O ingresso individual está a € 26 (cerca de R$ 155).
Sim, a vida de brasileiro em euros é cara. Sempre aconselham a viajar e não pensar em conversão. Mas é impossível. Não tem como não abrir o celular e procurar a calculadora ou fazer a conta de cabeça.
Para se ter uma ideia, garrafinha de água mineral começa nos € 1,50 (R$ 9) e é entrar num táxi e já pagar € 2,60 (R$ 16) para iniciar uma corrida. Uma banana sai por € 0,95 (R$ 6).
E táxi não é problema em Barcelona. Só de oficiais são 11 mil e aí pode adicionar os de aplicativos, como Uber.
Aliás, numa de nossas viagens de táxi, conversamos com Tony que diz trabalhar de dez a doze horas por dia. Disse que a cidade estava cheia de turistas, alertou para “táxis camuflados com pintura de Uber” e demonstrou uma preocupação: que essa “invasão” de turistas fosse prejudicar o atendimento a eles e que eles deixassem Barcelona com uma má impressão. O que não é muito difícil de acontecer, porque queríamos visitar o Park Guëll e só tinha entradas para três dias depois. Sonia disse que merece a visita. Entrada a € 10 (R$ 60).
Apesar de muitos turistas, vimos poucos policiais na rua e passeamos com tranquilidade em todos os lugares. Mas, sempre é bom não arriscar.
Ah! o fumo é aceito em todos os lugares e se você tem cara e jeito de turista, em bares, restaurantes e lojas vão falar em inglês com você.
Outra daquelas visitas “pega turista” é a Casa Batlló, Patrimônio Mundial da Unesco. Outro ponto cheio de turistas. A casa tem concepção do arquiteto Gaudí é uma obra de arte. São vários tipos de visitas que começam a € 15 (R$ 90). Olhar de fora já é uma boa experiência. Tire suas fotos e vá ao lado, ao lado mesmo, a Battló está no nº 41, e no n º 43, tem o Museu Casa Amatler, um projeto de 1900, onde além de poder ver a casa tem o Faborit Coffee House (tem uma unidade em frente ao hotel Mosaic) onde dá para pedir uma bebida e descansar. Se quiser fazer uma visita que dura cerca de 1 hora, € 21 (R$ 125). Após, cerca de 8 minutos a pé, também olhe de fora outra obra de Gaudí, a Casa Milá, outro Patrimônio Histórico do Humanidade, do início dos anos 1900. Também conhecida como La Pedrera, a visita custa € 28 (R$ 170) e tem a visita Premium a € 120 (R$ 720).
Também a pé, recomendo conhecer a Cidade Velha. É muito legal andar por suas ruas e vielas e imaginar a Barcelona de muitos, muitos anos atrás. É o Centro Histórico.
Andando, sem pressa, observando os detalhes, você encontra o que é do seu interesse.
Como dar de cara com um Arco do Triunfo, de 1888, construído para ser a entrada Exposição Internacional de Barcelona e que fica na Cidade Velha.
Não pode faltar Picasso e Miró
Fomos a dois museus que recomendamos fortemente. Conhecer as obras de Miró e Picasso é de extasiar!
O Museu dedicado a Picasso fica aberto de terça a domingo das 10h às 19h, de 1º de novembro a 30 de abril; das 9h às 20h às terças, quartas e domingos e das 9h às 21h às quintas, sextas e sábados de 2 de maio a 31 de outubro, a entrada é € 14 (R$ 84) que serão regiamente compensados ao ver todas as obras. Existem visitas guiadas em catalão, espanhol, inglês e francês. No primeiro domingo de cada mês a entrada é gratuita, mas é preciso fazer reserva.
São 16 salas para serem “degustadas” quadro a quadro.
Ficamos quase 5 horas no Museu Picasso.
E outro tanto de boas horas ficamos na Fundação Juan Miró. Abre de terça a sábado, das 10h às 22h e domingo das 10h às 19h.
Outro artista fantástico, com suas obras grandiosas (além do significado textual da palavra, grandiosa de pinturas enormes) que podem ter toda sua obra mais bem compreendida com visitas guiadas nas quatro línguas: catalã, espanhol, francês e inglês a € 22 (R$ 132).
Se você gosta de artes plásticas ou tem um conhecido que pinta, a apenas 7 minutos a pé do hotel Mosaic, está a Vicenç Piera, uma loja que é o parque de diversões de um pintor. A loja existe de 1941 e era ali que Picasso comprava seus materiais e só conseguimos encontrá-la com a ajuda do cônsul-geral do Brasil em Barcelona, Pedro Borio, contato passado gentilmente pelo amigo Gerson Guelmann.
Observação importante: se tiver mais de 65 anos é sempre bom perguntar se tem desconto em museus e atrações turísticas.
O hotel
Como disse acima, a localização do Mosaic Barcelona by Ona é muito boa.
A tarifa é a partir de € 82 (R$ 500) e são oferecidos quatro tipos de apartamentos: duplo, duplo com terraço, suíte com sacada, suíte com terraço e duplo com sacada. Optamos por diária sem café e a cada manhã nosso café era em lugar diferentes.
O prédio onde está o hotel tem mais de 100 anos. A porta de entrada de madeira revela a idade. Só há pouco mais de dez anos foi transformado em hotel com todas as modernidades.
Ficamos no quarto standard que tinha cama e chuveiros excelentes.
Onde comemos e recomendamos
Tapas Les Corts, Rambla de Catalunya, 13, de tapas, aquelas porções de comidinhas típicas da Espanha
Mar i Terra, Rambla de Catalunya, 80, tem ostras
La Bodegueta, Rambla de Catalunya, 100, as batatas bravas são muito boas
La Flauta, Rambla de Catalunya, 91, de tapas e cozinha mediterrânea
Casa Moritz, Rambla de Catalunya, 79. O restaurante está no mesmo endereço desde 1856, e diz que ali foi criada a primeira cerveja de Barcelona. A cozinha é comandada pelo chef Jordi Vilá, 1 estrela Michelin. Eu pedi um prato chamado Flammkuchen (€ 7,45 -R$ 45), de origem da Alsácia, que é uma pizza de massa finíssima.
elFornet, Rambla de Catalunya, 82, ótima pedida para o café da manhã e pode pedir o sanduíche de atum.
Na viagem tivemos apoio da GR Turismo.
Sonia Cristina Bittencourt, jornalista, e Jean Luiz Féder, com fotos, jornalista associado a Abrajet-PR
Barcelona is vibrant and enchants with its museums
With every step on the street, you could see tourists speaking English, French, German and Chinese. Barcelona, in the first days of July, was buzzing with tourists and what could be heard most was the sound of suitcase wheels on the sidewalks. And one observation: many women traveling alone or in groups. A good sign!
Another observation: residents use motor scooters, bicycles and scooters a lot – the latter two are widely used by younger and more intrepid tourists.
But before talking about the Catalan city, another observation: as you hear in Brazilian airports, a few minutes before boarding, the airline informs you that the flight is full and that it offers, for free, the check-in of luggage on board because most likely it won’t be possible. will take place in the internal compartment of the plane. It is a growing phenomenon due to the increase in travel, the determination of airlines to charge for almost everything (including checked bags) and that Anac (National Civil Aviation Agency) and national airlines will have to find a solution promptly.
In addition to the abundance of visitors, the Old Continent was buzzing in July. In Barcelona, thermometers easily reached 35ºC, not to mention the thermal sensation.
Barcelona is a city with many attractions that adapt to any type of tourist. So, depending on what you want to do, the city will offer your options.
We spent three full days in Barcelona, after a Latam flight where we couldn’t sleep. It was a flight of almost 10 hours.
In the row behind us, a girl practically freaked out the entire flight. She said disjointed things, turned on the light on her cell phone, looked for something she never found. And the times when the flight attendant came to talk to her, she pretended to be asleep. A few minutes later she starts frying and talking to herself – and swearing.
It wasn’t the only problem: about 3 hours after we left Guarulhos, the plane’s sound system asked if there were any doctors on board. It was to assist a lady, three rows in front of us, who was having a thrombosis problem. Three doctors presented themselves: a gynecologist, an orthopedist and an intensive care pediatrician. Sonia and I were almost certain that the flight would make an emergency landing in Natal, Rio Grande do Norte, but they managed to stabilize the lady who was lying on three benches with her legs up.
Sonia already knew Barcelona, which she visited years ago, but it was my first time in the city where the signs have Catalan, Spanish and English.
And visiting a city where sunset is around 8:30 pm makes the day more productive.
As we always do, we like to walk and the location of the hotel – Mosaic Barcelona by Ona – is perfect: it is on Rambla de Catalunya, 84, a street that favors pedestrians, with several bars, restaurants and shops and only two roads to car traffic. From the hotel to Playa de la Barceloneta it is about 3.5 km which, slowly and steadily and with lots of water, is not that difficult to walk.
188 year old market
In the middle of the way, about 1.7 km, is the Mercat de Sant Josep, a building from 1836 that is known as Boqueria. There are more than 200 commercial spaces with fruit and vegetables, cold cuts, fish, shellfish and oysters, bars and, of course, jamón, the Iberian salami that is best eaten on your knees.
At the end of the path is Plaça del Portal de la Pau where there is a monument to Columbus, one of the city’s attractions, and the Mediterranean Sea. There are boat trips and the Barcelona Aquarium.
Where every tourist goes
Barcelona has attractions that every tourist must go to and, almost always, they are asked questions upon return: “Did you go to the Sagrada Familia?”. It is inevitable not to make these visits. Yes, we were. But only outside. And, unsurprisingly, the cranes are still outside to confirm that the work is not finished. If you want to see the interior, it’s best to buy your ticket in advance because the crowd in front of the Basilica is huge. Now there is an important difference from times before: the church is surrounded, preventing anyone from getting closer to it. The individual ticket is €26.
Yes, life as a Brazilian in euros is expensive. They always advise you to travel and not think about conversion. But it’s impossible. You can’t help but open your cell phone and look for the calculator or do the math in your head.
To give you an idea, a bottle of mineral water starts at €1.50 and you can get into a taxi and pay €2.60 to start a ride. A banana costs €0.95.
And taxis are not a problem in Barcelona. There are 11 thousand official ones alone and then you can add those from apps, like Uber.
In fact, on one of our taxi trips, we spoke to Tony who says he works ten to twelve hours a day. He said that the city was full of tourists, warned of “camouflaged taxis with Uber paint” and expressed concern: that this “invasion” of tourists would harm service to them and that they would leave Barcelona with a bad impression. Which isn’t very difficult to happen, because we wanted to visit Park Guëll and only had tickets for three days later. Sonia said she deserves the visit. Entry €10.
Despite the many tourists, we saw few police officers on the street and we walked peacefully everywhere. But, it’s always good not to take risks.
Oh! Smoking is accepted everywhere and if you look like a tourist, in bars, restaurants and shops they will speak English to you.
Another of those “tourist-catching” visits is Casa Batlló, a UNESCO World Heritage Site. Another spot full of tourists. The house was designed by the architect Gaudí and is a work of art. There are several types of visits that start at €15. Looking from the outside is already a good experience. Take your photos and go next door, right next door, Battló is at nº 41, and at nº 43, there is the Casa Amatler Museum, a project from 1900, where in addition to being able to see the house there is the Faborit Coffee House where you can to order a drink and relax. If you want to take a visit that lasts around 1 hour, €21 (R$125). After about 8 minutes on foot, also take a look at another work by Gaudí, Casa Milá, another World Heritage Site from the early 1900s. Also known as La Pedrera, the visit costs €28 and there is a Premium visit for €120.
Also on foot, I recommend visiting the Old Town. It’s really cool to walk through its streets and alleys and imagine Barcelona from many, many years ago. It is the Historic Center.
Walking around, taking your time, observing the details, you find what interests you.
Like coming face to face with an Arc de Triomphe, from 1888, built to be the entrance to the Barcelona International Exhibition and located in the Old City.
Can’t miss Picasso and Miró
We went to two museums that we highly recommend. Discovering the works of Miró and Picasso is ecstatic!
Open Tuesday to Sunday from 10am to 7pm, from November 1st to April 30th; from 9am to 8pm on Tuesdays, Wednesdays and Sundays and from 9am to 9pm on Thursdays, Fridays and Saturdays from May 2nd to October 31st, entry is €14 which will be handsomely compensated upon viewing all the works. There are guided tours in Catalan, Spanish, English and French. On the first Sunday of each month, entry is free, but reservations are required.
There are 16 rooms to be “tasted” frame by frame.
We spent almost 5 hours at the Picasso Museum.
And we spent another good time at the Juan Miró Foundation. Open from Tuesday to Saturday, from 10am to 10pm and Sunday from 10am to 7pm.
Another fantastic artist, with his grandiose works (beyond the textual meaning of the word, grandiose of huge paintings) who can have his entire work better understood with guided tours in four languages: Catalan, Spanish, French and English at €22.
If you like visual arts or have someone you know who paints, just a 7-minute walk from the Mosaic hotel is Vicenç Piera, a shop that is a painter’s playground. The store dates back to 1941 and it was there that Picasso bought his materials and we were only able to find it with the help of the Consul General of Brazil in Barcelona, Pedro Borio, a contact kindly provided by our friend Gerson Guelmann.
Important note: if you are over 65 years old, it is always a good idea to ask if there is a discount at museums and tourist attractions.
The hotel
As I said above, the location of Mosaic Barcelona by Ona is very good.
The rate starts at €82 and four types of apartments are offered: double, double with terrace, suite with balcony, suite with terrace and double with balcony. We opted for a daily rate without coffee and each morning our coffee was in a different place.
The building where the hotel is located is over 100 years old. The wooden entrance door reveals its age. It was only a little over ten years ago that it was transformed into a hotel with all the modern amenities.
We stayed in the standard room which had an excellent bed and showers.
Where we ate and recommend
Tapas Les Corts, Rambla de Catalunya, 13, of tapas, those portions of typical Spanish foods
Mar i Terra, Rambla de Catalunya, 80, has oysters
La Bodegueta, Rambla de Catalunya, 100, the potatoes bravas are very good
La Flauta, Rambla de Catalunya, 91, for tapas and Mediterranean cuisine
Casa Moritz, Rambla de Catalunya, 79. The restaurant has been at the same address since 1856, and it is said that the first beer in Barcelona was created there. The kitchen is led by chef Jordi Vilá, 1 Michelin star. I ordered a dish called Flammkuchen (€7,45), originally from Alsace, which is a very thin crust pizza.
elFornet, Rambla de Catalunya, 82, great choice for breakfast and you can order the tuna sandwich.
On the trip we had support from GR Turismo.
Sonia Cristina Bittencourt, journalist, and Jean Luiz Féder, with photos, journalist associated with Abrajet-PR
Barcelona es vibrante y encanta con sus museos
A cada paso en la calle se podían ver turistas que hablaban inglés, francés, alemán y chino. Barcelona, en los primeros días de julio, estaba repleta de turistas y lo que más se escuchaba era el sonido de las ruedas de las maletas en las aceras. Y una observación: muchas mujeres viajan solas o en grupo. ¡Una buena señal!
Otra observación: los residentes utilizan mucho scooters, bicicletas y scooters; estos dos últimos son muy utilizados por los turistas más jóvenes e intrépidos.
Pero antes de hablar de la ciudad catalana, una observación más: como se escucha en los aeropuertos brasileños, unos minutos antes de embarcar, la compañía aérea informa que el vuelo está lleno y que ofrece, de forma gratuita, la facturación del equipaje a bordo porque lo más probable es que no sea posible. Es un fenómeno creciente debido al aumento de los viajes, la determinación de las aerolíneas de cobrar por casi todo (incluido el equipaje facturado) y que la Anac (Agencia Nacional de Aviación Civil) y las aerolíneas nacionales tendrán que encontrar una solución lo antes posible.
Además de la gran cantidad de visitantes, en julio el Viejo Continente estuvo muy animado. En Barcelona los termómetros alcanzaron fácilmente los 35ºC, por no hablar de la sensación térmica.
Barcelona es una ciudad con muchos atractivos que se adaptan a cualquier tipo de turista. Entonces, dependiendo de lo que quieras hacer, la ciudad te ofrecerá tus opciones.
Pasamos tres días completos en Barcelona, después de un vuelo de Latam donde no pudimos dormir. Fue un vuelo de casi 10 horas.
En la fila detrás de nosotros, una chica prácticamente se asustó durante todo el vuelo. Dijo cosas desconectadas, encendió la luz de su celular, buscó algo que nunca encontró. Y las veces que la azafata venía a hablar con ella, ella se hacía pasar por dormida. Unos minutos más tarde empieza a freírse y a hablar consigo misma… y a maldecir.
No fue el único problema: unas tres horas después de salir de Guarulhos, el sistema de sonido del avión preguntó si había médicos a bordo. Era para atender a una señora, tres filas delante de nosotros, que tenía un problema de trombosis. Se presentaron tres médicos: un ginecólogo, un ortopedista y un pediatra de cuidados intensivos. Sonia y yo estábamos casi seguros de que el vuelo haría un aterrizaje de emergencia en Natal, Rio Grande do Norte, pero lograron estabilizar a la señora que yacía sobre tres bancos con las piernas en alto.
Sonia ya conocía Barcelona, que visitó hace años, pero era mi primera vez en la ciudad donde los carteles dicen catalán, español e inglés.
Y visitar una ciudad donde el atardecer es alrededor de las 8:30 p.m. hace que el día sea más productivo.
Como siempre nos gusta caminar y la ubicación del hotel – Mosaic Barcelona by Ona – es perfecta: está en la Rambla de Catalunya, 84, una calle preferida para los peatones, con varios bares, restaurantes y tiendas y sólo dos calles. al tráfico de automóviles. Desde el hotel hasta la Playa de la Barceloneta hay unos 3,5 km que, de forma lenta, constante y con mucha agua, no es tan difícil de recorrer.
Mercado de 188 años
En medio del camino, a unos 1,7 km, se encuentra el Mercat de Sant Josep, un edificio del año 1836 que se conoce como Boqueria. Hay más de 200 espacios comerciales con frutas y verduras, embutidos, pescados, mariscos y ostras, barras y, por supuesto, jamón, el salami ibérico que mejor se come de rodillas.
Al final del camino se encuentra la plaza del Portal de la Pau donde hay un monumento a Colón, uno de los atractivos de la ciudad, y el mar Mediterráneo. Hay paseos en barco y el Acuario de Barcelona.
Donde va todo turista
Barcelona tiene atracciones a las que todo turista debe ir y, casi siempre, al regresar le hacen preguntas: “¿Fuiste a la Sagrada Familia?”. Es inevitable no realizar estas visitas. Sí, lo estábamos. Pero sólo afuera. Y, como era de esperar, las grúas siguen afuera para confirmar que la obra no está terminada. Si quieres ver el interior, lo mejor es comprar tu entrada con antelación porque la multitud frente a la Basílica es enorme. Ahora hay una diferencia importante respecto a tiempos anteriores: la iglesia está rodeada, impidiendo que nadie se acerque a ella. El billete individual cuesta 26 €.
Sí, la vida de un brasileño en euros es cara. Siempre te aconsejan viajar y no pensar en la conversión. Pero es imposible. No puedes evitar abrir tu celular y buscar la calculadora o hacer los cálculos mentalmente.
Para que te hagas una idea, una botella de agua mineral cuesta desde 1,50 € y puedes subirte a un taxi y pagar 2,60 € para iniciar el viaje. Un plátano cuesta 0,95 €.
Y los taxis no son un problema en Barcelona. Solo hay 11 mil oficiales y luego puedes agregar los de aplicaciones, como Uber.
De hecho, en uno de nuestros viajes en taxi, hablamos con Tony, quien dice que trabaja de diez a doce horas al día. Dijo que la ciudad estaba llena de turistas, advirtió sobre los “taxis camuflados con pintura de Uber” y expresó su preocupación: que esta “invasión” de turistas perjudique el servicio que se les presta y que se vayan de Barcelona con una mala impresión. Lo cual no es muy difícil porque queríamos visitar el Park Guëll y solo teníamos entradas para tres días después. Sonia dijo que merece la visita. Entrada 10 €.
A pesar de la gran cantidad de turistas, vimos pocos policías en la calle y caminamos pacíficamente por todas partes. Pero siempre es bueno no correr riesgos.
¡Oh! Se acepta fumar en todas partes y si pareces un turista, en bares, restaurantes y tiendas te hablarán en inglés.
Otra de esas visitas “captadoras de turistas” es la Casa Batlló, declarada Patrimonio de la Humanidad por la UNESCO. Otro lugar lleno de turistas. La casa fue diseñada por el arquitecto Gaudí y es una obra de arte. Hay varios tipos de visitas que empiezan en 15 €. Mirar desde fuera ya es una buena experiencia. Haz tus fotos y ve al lado, justo al lado, Battló está en el nº 41, y en el nº 43, está la Casa Museo Amatler, un proyecto del año 1900, donde además de poder ver la casa está el Café Faborit. Casa donde poder pedir una copa y relajarse. Si quieres hacer una visita que dure alrededor de 1 hora, 21 €. Después de unos 8 minutos a pie, eche un vistazo también a otra obra de Gaudí, la Casa Milá, otro Patrimonio de la Humanidad de principios del siglo XX. También conocida como La Pedrera, la visita cuesta 28 € y es una visita Premium. por 120 €.
También a pie, recomiendo visitar el Casco Antiguo. Es realmente genial pasear por sus calles y callejones e imaginar la Barcelona de hace muchísimos años. Es el Centro Histórico.
Paseando, tomándote tu tiempo, observando los detalles, encuentras lo que te interesa.
Como encontrarse cara a cara con un Arco de Triunfo, de 1888, construido para ser la entrada a la Exposición Internacional de Barcelona y ubicado en la Ciudad Vieja.
No te puedes perder Picasso y Miró
Fuimos a dos museos que recomendamos mucho. ¡Descubrir las obras de Miró y Picasso es una euforia!
El Museo dedicado a Picasso está abierto de martes a domingo de 10 a 19 horas, del 1 de noviembre al 30 de abril; de 9 a 20 horas los martes, miércoles y domingos y de 9 a 21 horas los jueves, viernes y sábados del 2 de mayo al 31 de octubre, la entrada cuesta 14 €, que se compensarán generosamente con la visualización de todas las obras. Hay visitas guiadas en catalán, castellano, inglés y francés. El primer domingo de cada mes la entrada es gratuita, pero es necesario reservar.
Son 16 salas para “degustar” cuadro a cuadro.
Pasamos casi 5 horas en el Museo Picasso.
Y pasamos otro buen rato en la Fundación Juan Miró abierto de martes a sábado, de 10 a 22 horas y domingo de 10 a 19 horas.
Otro artista fantástico, con sus obras grandiosas (más allá del significado textual de la palabra, grandiosas de cuadros enormes) que puede entender mejor toda su obra con visitas guiadas en cuatro idiomas: catalán, español, francés e inglés a 22 €.
Si te gustan las artes visuales o tienes algún conocido que pinte, a sólo 7 minutos a pie del hotel Mosaic se encuentra Vicenç Piera, una tienda que es el patio de recreo de los pintores. La tienda data del año 1941 y fue allí donde Picasso compró sus materiales y sólo pudimos encontrarla con la ayuda del Cónsul General de Brasil en Barcelona, Pedro Borio, contacto amablemente facilitado por nuestro amigo Gerson Guelmann.
Nota importante: si tienes más de 65 años, siempre es buena idea preguntar si hay descuento en museos y atracciones turísticas.
El hotel
Como decía más arriba, la ubicación de Mosaic Barcelona by Ona es muy buena.
La tarifa comienza en 82 € y se ofrecen cuatro tipos de apartamentos: doble, doble con terraza, suite con balcón, suite con terraza y doble con balcón. Optamos por una tarifa diaria sin café y cada mañana nuestro café estaba en un lugar diferente.
El edificio donde se ubica el hotel tiene más de 100 años. La puerta de entrada de madera revela su antigüedad. Hace sólo poco más de diez años que se transformó en un hotel con todas las comodidades modernas.
Nos alojamos en la habitación estándar que tenía una cama y duchas excelentes.
Donde comimos y recomendamos
Tapas Les Corts, Rambla de Catalunya, 13, de tapas, esas raciones de comida típica española
Mar i Terra, Rambla de Catalunya, 80, tiene ostras
La Bodegueta, Rambla de Catalunya, 100, las patatas bravas están buenísimas
La Flauta, Rambla de Catalunya, 91, de tapas y cocina mediterránea
On the trip we had support from GR Turismo.
Sonia Cristina Bittencourt, periodista, y Jean Luiz Féder, con fotos, periodista asociado a Abrajet-PR