Quem quiser visitar o Parque Arqueológico de Pompeia entre abril e outubro vai ter que comprar entrada com antecedência. A administração do local anunciou que para evitar o turismo de massa, problema que tem se verificado em várias cidades da Europa, está sendo lançado, entre outras novidades, bilhetes nominais e o limite de 20 mil visitantes por dia.
Segundo a direção do ponto turístico, no período de maior afluência, de 1º de abril a 31 de outubro, estará em vigor limitações específicas de acordo com os horários do passeio.
Desta forma, das 9h às 12h serão autorizadas 15 mil entradas no máximo, enquanto do meio-dia às 17h30 serão permitidos 5 mil acessos. A compra de ingressos pode ser feita no local ou online.
O arqueólogo Gabriel Zuchtriegel diz que “Pompeia não pode ser associada ao turismo de massa, mas deve ter como objetivo a qualidade”, que fez a afirmação segurando o seu bilhete nominal, aquele que agora é obrigatório para entrar nas escavações.
Segundo ele, as novidades foram tomadas por razões de segurança, tanto para os visitantes como para a proteção do patrimônio cultural. A iniciativa será testada durante a baixa temporada e, posteriormente, os números serão examinados com calma tendo em vista os dias de maior afluência.
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Zuchtriegel explicou ainda que o objetivo é combater os cambistas que fazem os turistas adquirirem bilhetes revendidos a preços maiores e com acréscimo de “serviços” já incluídos no custo habitual do bilhete, além de distribuir os visitantes nos demais locais do parque (Boscoreale, Torre Annunziata, Villa dei Misteri, Civita Giuliana e Stabia).
As novas medidas são introduzidas depois que o Parque registrou um verão recorde com mais de 4 milhões de visitantes e picos de mais de 36 mil presenças, por ocasião de um dos primeiros domingos do mês, quando museus e parques arqueológicos têm entrada franca.
O Parque Arqueológico de Pompeia, no Sul da Itália, é famoso em todo o mundo pelas constantes escavações, que rendem novas descobertas sobre o passado remoto do município, destruído no ano de 79 d.C por uma grande erupção do vulcão Vesúvio.
Ansa