O alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, informou que as fronteiras externas do bloco serão reabertas de maneira “gradual e parcial” a partir do dia 1º de julho.
Essa reabertura seguirá critérios técnicos estabelecidos entre a Comissão Europeia e os governos nacionais e deve ocorrer entre países com situações epidemiológicas semelhantes.
No caso de nações que tenham descontrole da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), as fronteiras deverão permanecer fechadas.
Livre circulação
O bloco europeu está fechado para visitas não-essenciais de visitantes de outros países desde o dia 17 de março. Foi uma das medidas adotadas para evitar uma propagação ainda maior da Covid-19. A medida também afetou a circulação entre os países do bloco europeu.
Sobre essa última proibição, Borrell acredita que “até o fim deste mês de junho”, a livre circulação de pessoas do bloco estará restabelecida. Essa foi a primeira vez na história que os países da UE fecharam suas fronteiras.
Alemanha e Áustria
No mesmo dia em que Borrell divulgou a informação da reabertura, a Alemanha anunciou que encerrará o controle das fronteiras para cidadãos da União Europeia a partir do dia 16 de junho.
Segundo o ministro do Interior, Horst Seehofer, o país “continuará a monitorar a situação nos países vizinhos” e uma mudança poderá ser anunciada em caso de avanço da doença em outras nações.
A única exceção da medida é a Espanha que, por princípio de reciprocidade, será autorizada apenas no dia 21 de junho.
A Áustria também encerrou a polêmica com a Itália e anunciou que reabrirá suas fronteiras aos italianos no dia 16 de junho.
Porém, o país manterá um “convite à cautela” para os moradores da região da Lombardia, a mais afetada do território italiano durante a crise sanitária.
Fonte: Ansa