Foram 14 anos fechados para reformas e, nesta semana, foi reaberto o Mausoléu de Augusto, em Roma, que é considerado o maior sepulcro circular do mundo e um dos símbolos da magnitude do Império Romano.
A prefeita da capital da Itália, Virginia Raggi, disse sobre a entrega da obra que é “uma joia do patrimônio histórico da humanidade que restituímos ao mundo inteiro depois de tantos anos de fechamento. Trabalhamos com compromisso e tenacidade, apoiados pela Fundação TIM”.
Construído em 28 a.C. próximo ao rio Tibre, o Mausoléu de Augusto teve toda a infraestrutura restaurada e ganhou novas tecnologias para entreter os visitantes e contar a longa história do local, como uso de jogos de luz e som, além de painéis em 3D. Ao todo, a obra consumiu cerca de € 10 milhões (R$ 67,4 milhões).
O sepulcro foi criado para guardar os restos mortais do imperador Augusto e de seus herdeiros, inclusive Tibério, Calígula e Claudio. Ao longo dos dois milênios de existência, o local foi transformado para diversos usos, incluindo um castelo fortificado e até um anfiteatro para apresentações das mais variadas.
As visitas até 21 de abril, data em que a “cidade eterna” celebra sua fundação, estão esgotadas. A Prefeitura abriu um período de agendamento que, em apenas 24 horas, esgotou todos os ingressos para visitar o sepulcro até 30 de junho. O controle de acessos se dá para o cumprimento das normas sanitárias para evitar a disseminação de Covid-19.
Durante a abertura, Raggi ressaltou que “esse primeiro dia de visitas é um símbolo importante da retomada para a cidade e para o país”. “Por isso, queremos dedicar o dia para as pessoas colocadas sob duros testes na emergência sanitária. Roma valoriza o seu passado para olhar o futuro com os cidadãos”, acrescentou.
Na cerimônia, estavam presentes algumas das categorias que mais sofreram com a pandemia do coronavírus Sars-CoV-2, como os donos de bares e restaurantes, os operários, os trabalhadores de mercados, médicos e enfermeiros, voluntários da Defesa Civil e os sacerdotes que atuaram em hospitais e centros médicos.
Fonte: Ansa
Foto: Ansa/Comune di Roma