O Japão fica do outro lado do mundo. A diferença de fuso é 12 horas em relação ao horário de Brasília e para chegar na capital, Tóquio, são pelo menos 28 horas de voo. Longe. Sim. Mas tem como conhecer um pouco do Japão visitando o Bairro da Liberdade, em São Paulo.

Abrigando a maior comunidade japonesa fora do Japão, a região, no Centro da capital paulista, integra arquitetura, cultura e gastronomia tradicionais. Além de uma infinidade de atrativos para todos os tipos de turistas.

Confira dez lugares imperdíveis para visitar nas ruas da Liberdade:

Museu Histórico da Imigração Japonesa

Com 97 mil itens, o Museu tem o maior acervo relacionado à história da imigração japonesa no Brasil. São documentos, fotos, jornais, livros, revistas, vestimentas, quadros e outras peças que contam, de forma didática, a trajetória dos imigrantes japoneses em todos os períodos, desde a chegada do primeiro navio em território brasileiro, passando pela II Guerra Mundial até a atualidade.

Museu Histórico da Imigração Japonesa.

Fundado em 1978, o Museu Histórico da Imigração Japonesa ocupa o 7º, 8º e 9º andar do Edifício Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e da Assistência Social).

Feirinha da Liberdade

Originalmente chamada de Feira de Arte, Artesanato e Cultura da Liberdade, a feirinha é um dos principais atrativos procurados pelos milhares de visitantes que passam pelo bairro, principalmente aos finais de semana.

As barracas oferecem opções de comida como yakisoba, espetinhos de camarão e polvo, guioza e tempurá, e artesanatos como bonsais, fontes e lanternas típicas.

Funciona das 9h às 18h.

Jardim Oriental

O Jardim Oriental é um pequeno refúgio de tranquilidade em meio à agitação das ruas da Liberdade. Situado bem no meio do burburinho, na R. Galvão Bueno, o pequeno espaço conta com um lago com carpas, vegetação e paisagismo típicos japoneses.

O espaço funciona todos os dias das 10h às 16h e é uma parada obrigatória para fotos.

Templo Busshinji

Fundado em 1955, o Templo faz parte da Comunidade Budista Sto Zen da América do Sul. Espaço de espiritualidade e tranquilidade, o Busshinji tem visitação com meditações guiadas, além de cerimônias abertas ao público.

A arquitetura tradicional dos templos budistas pode ser observada ali em locais como: Sala do Buda, dos Fundadores, das Plaquetas Memoriais e de Zazen, Salão de Chá e alojamentos.

O Templo Busshinji funciona de segunda a domingo, a partir das 6h15.

Palacete Conde de Sarzedas

Tombado como patrimônio municipal, o local abriga o Museu do Tribunal de Justiça de São Paulo. Sua construção data do final do século 19, por Luís de Lorena Rodrigues Ferreira, sobrinho do Conde de Sarzedas.

Segundo conta a história, o Palacete foi erguido em homenagem à esposa do então deputado paulista e, por isso, ganhou o apelido de “Castelinho do Amor” na vizinhança.

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Capela Santa Cruz Almas Dos Enforcados

Situada na Praça da Liberdade, a Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados foi construída em 1887 no local onde ficava uma cruz em homenagem ao soldado Chaguinhas, que foi executado no local.

Karaokês

Cantar em karaokês é um dos hobbys mais conhecidos dos japoneses no mundo inteiro. E em uma comunidade tão forte como a do bairro da Liberdade, é impossível falar em diversão sem citar os típicos estabelecimentos com salas – reservadas os não – para soltar a voz.

Entre os destaques da região estão: o Karaokê Box Kampai, o Karaokê kaze e o Tequila’s Karaokê.

Restaurantes

A gastronomia, é claro, é um dos pontos altos do bairro. Com tantas influências não só japonesas, como também chinesas, coreanas, tailandesas, filipinas, e de diversos outros lugares, um roteiro pela Liberdade pode render uma verdadeira volta ao mundo pelo paladar.

Além das opções já citadas na feirinha, há restaurantes que oferecem pratos tradicionais e outros revisitados, além de cafeterias, docerias e lojinhas de outras guloseimas.

Viaduto Cidade de Osaka

Outra parada obrigatória para fotos no bairro da Liberdade é o Viaduto Cidade de Osaka. Esse, aliás, compõe um dos principais cartões-postais do bairro, com vista privilegiada para a Radial Leste.

Viaduto Cidade de Osaka.

Ali, além de registrar o momento tendo como pano de fundo o movimento local, é possível conferir apresentações de artistas de rua e barracas com artesanato inspirado, principalmente, na cultura pop oriental.

Aulas experimentais

Para se aprofundar na cultura dos povos tradicionais do bairro, os visitantes podem fazer aulas experimentais de atividades típicas como o kung fu ou mesmo o desenho de mangás.

O primeiro é oferecido no Templo Lohan, de forma gratuita para quem quer conhecer essa arte marcial milenar, e o segundo na Escola de Mangá Japan Sunset, que oferece desde cursos de férias até aulas mais aprofundadas.

E para se sentir completamente no ambiente japonês, uma opção de hospedagem é o Hotel Nikkey Palace que fica na R. Galvão Bueno.

Com mais de 30 anos de história, segue apresentando o legado japonês aos visitantes do mundo inteiro. Em sua estrutura, conta com 99 apartamentos distribuídos em 3 categorias (Standard, Bem-Estar e Suíte) todos equipados com ar-condicionado, tv a cabo, além de banheira em algumas unidades.

Restaurante Nikkey Palace.

No Restaurante Nikkey Palace, também aberto ao público passante, é servido café da manhã, almoço e jantar em um ambiente com decoração tipicamente oriental, desde as luminárias até os Ozashiki (salas de tatame japonesas).

Se preferir um café, tem o Itigo Itie, com um ambiente agradável que proporciona aos clientes a sensação de estar nos melhores ambientes dos cafés orientais.

Os hóspedes contam, também, com spa, sauna e, lógico, karaokê.

Com apoio da Assimptur Assessoria de Imprensa

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