O Museu da Colonização de Chapecó – MCC – foi criado no ano passado. Tem por finalidade resgatar e preservar a história da colonização de Chapecó (Santa Catarina) e região. A abordagem é feita em cinco espaços temáticos, destacando as etnias italiana, alemã e polonesa que estão em maior número envolvidas na colonização da cidade, de maneira a remeter o visitante às primeiras décadas do século XX.
Foi a Colonizadora Bertaso, Maia & Cia, que comprou terras no local e recebeu algumas terras devolutas do governo
do Estado como pagamento de construção de estradas, que iniciou a colonização na região, que teve seus primeiros imigrantes vindos, em sua maioria, do Rio Grande do Sul. O pavimento térreo do Museu contém os espaços temáticos que são: Primeiros Tratos e Primeiros Fatos, abordando a formação da colonizadora, venda de lotes etc. O segundo espaço trata dos Utensílios do Cotidiano, ou seja, expõe os utensílios e equipamentos utilizados pelos migrantes durante o processo de colonização. No terceiro espaço, Sonhos e Verdades, se faz a narrativa de como era a vida naquela época e apresenta imagens da colonização (o dia a dia dos colonizadores, construção de casas, caçadas, plantio etc) e um mapa da localização das primeiras vilas e famílias. O quarto espaço, Mesa e Fogão, traz uma cozinha colonial com fogão à lenha, lavador de louça de madeira, prateleira para pendurar baldes, mesa, cristaleira e demais componentes de uma cozinha da década de 1920. O quinto espaço trata da questão culinária com nome Sabores e Memórias, tendo diversas imagens de doces e salgados, resultado da produção colonial.
O Museu da Colonização está na casa que serviu de residência à Família Francisco Ernesto Bertaso, que iniciou a colonização de Chapecó e região, conhecida como Velho Chapecó. A Casa Histórica localizava-se inicialmente na região central da cidade. Em 1991, foi transferida para o Parque de Exposições Tancredo de Almeida Neves, mais conhecido como Parque da Efapi, onde permanece até hoje.
Foi construída em arquitetura italiana, com pé direito alto, alpendres amplos com lambrequins e balaustres
que a circundam. Janelas grandes facilitando a iluminação, como característica da época. A Casa Histórica da Família Bertaso é tombada como Patrimônio Histórico Municipal.
Publicado no Aeroporto Jornal – dezembro/2012
Colonization Museum of Chapecó
The Colonization Museum of Chapecó was created last year. Its purpose is to rescue and preserve the history of the colonization of Chapecó (SC) and region. The approach is done in five thematic areas, highlighting the Italian, German and Polish ethnicities that are more involved in the colonization of the city, in order to refer the visitor to
the early decades of the twentieth century.
It was the Bertaso, Maia & Co. which bought land on the site and received some lands of the state government as payment for the road construction, beginning the colonization in the region, which had its first migrants come mostly from Rio Grande do Sul.
The ground floor of the museum contains the thematic spaces that are: First Treaty and First Facts, approaching
aspects of colonizing land sale, etc. The second is about the everyday utensils; it exposes the utensils and equipment used by the migrants during the colonization process. The third space, Dreams and Realities, becomes the narrative of what life was like then and presents images of colonization (the daily lives of settlers, building houses, hunting,
planting etc.) and a location map of the first villages and families. The fourth space, Table and Stove, brings a colonial kitchen with a wood stove, a wooden dishwasher, a shelf to hang buckets, a table, a cabinet and other components of a kitchen from the 1920s. The fifth space concerns to the cooking with the name Flavors and Memories, having several images of sweet and salty food, result from the colonial production. The Colony Museum is in the house that once served as the family residence of Bertaso Ernesto Francisco, which began
the colonization of Chapecó and region, known as Old Chapecó.
The Historic House was located initially in the central part of the city. In 1991 he was transferred to the Exhibition Park Tancredo Neves de Almeida, the Efapi Park, where it remains today. It was built according to the Italian architecture, such as high ceilings, large porches with balustrades, lace trimmed wainscots that surround it and large
windows as characteristic of those times. The Historic House Family Bertaso is Heritage listed in the city.