Embora se diga que sempre há uma exceção à regra, quem visita a Polinésia Francesa, conformada por 118 ilhas (Taiti é a maior delas), só tem palavras grandiloquentes quando relata sua visita a este lugar.

Jaime Bórquez

As ilhas polinésias são para os seres sensíveis, que gostam de se encantar com a natureza e, claro, com a sofisticação que o homem consegue dar a esses lugares.

Não há badalação. O agito são as batidas do coração ao mergulhar admirando peixes coloridos, jardins intermináveis de coral, montanhas de natureza exuberante.

As emoções podem vir ao encarar o frio olhar de um tubarão galha-preta ou os misteriosos movimentos da manta raia. Dançar? Não na disco, e sim no show onde os taitianos ensinam o tamuré, a dança típica.

25 horas de viagem

É um destino que muda o conceito que temos sobre nossa felicidade. Estas ilhas perdidas nos mares do Sul são para quem tem os olhos ligados ao coração.

Isso inspirou Gauguin, enlouqueceu Marlon Brando, Jacques Brel, Dino de Laurentiis a até Fletcher Christian, líder do histórico grande motim do navio da marinha britânica Bounty, em 1789, que ficou ali.

Todos tiveram a mesma atitude depois de conhecer o Taiti e suas ilhas: deram um chute na civilização e rumaram atrás da felicidade pura e simples.

Mas há algo muito importante, fundamental, antes de decidir sua viagem: a Polinésia é um lugar romântico, portanto, jamais venha sozinho.

A Polinésia Francesa fica longe e é um destino caro, exclusivo. Saindo de São Paulo são pelo menos 25 horas de viagem.

Depois das horas de voo, e sete ou oito de diferença com nosso fuso horário, vamos chegar meio de ressaca num lugar onde camiseta, roupa de banho e chinelo podem ser a vestimenta de todo dia.

Porém, aquela joia de ouro, anel de brilhantes e o Pateck Philippe podem ser usados sem medo. Salvo na capital, Papeete, onde sim há furtos, no resto das ilhas sua despreocupação pode ser total.

Paul Gauguin

Todos os voos chegam ao aeroporto Faaa, em Papeete, único que tem posto de imigração e alfândega.

E aqui uma explicação: por força do costume se chama de Taiti ao destino como um todo, embora seja só esta, a maior e onde fica a capital e o aeroporto, leva esse nome.

Em Papeete, com um dia inteiro de carro alugado dá para conhecer os principais atrativos: museu Paul Gauguin, maior e mais antigo garoto-propaganda da Polinésia, museu de Taiti e Suas Ilhas, Jardim Botânico e a cachoeira de Faarumai, onde um bom banho pode ser o batizado polinésio inesquecível.  

Quem quiser dar um presente único deve visitar o Museu das Pérolas Robert Wan, onde além de aprender sobre esta raridade dos mares, há uma loja com pérolas brutas ou transformadas em belíssimas joias. Há peças desde os cem até quase um milhão de dólares e, seguramente, chamará sua atenção o fato que não há a menor preocupação com a segurança.

Para o almoço, o Mercado Municipal é a recomendação dos taitianos, mas é bom saber que há mais de uma centena de restaurantes espalhados na ilha e, claro, os mais sofisticados estão nos melhores hotéis, como o Tiare do Intercontinental e o Le Carré do Méridien.

Rei Pomaré V

O bom de ir ao Mercado não é o almoço, mas aproveitar para comprar souvenires, como os tradicionais pareos, camisetas, conchas, corais, ukulele (um instrumento de quatro cordas), óleo de Monoi, perfume de Tiare e outras bugigangas.

Nas ilhas é difícil achar tal concentração de lojas; só existem as boutiques dos hotéis, sem muita variedade. O mercado funciona até às 17h.

Depois disso, é bom sair para ver o surfe na praia de Pirae, o túmulo do rei Pomaré V, a caverna de Maraa, dar uma volta por Taiti Iti, o lado menor da ilha, e fechar o passeio com um jantar no restaurante Belvedere, comendo uma boa lagosta e se maravilhando com o pôr do sol, descendo entre as montanhas da ilha vizinha, Moorea.

A comida é muito boa, mas a paisagem é ainda melhor.

Ao encontro do Éden

Frente a Papeete se encontra a ilha de Moorea. Se chega a ela por avião em menos de 10 minutos.

Mas quem tem tempo e vontade de curtir tudo lentamente, deve tomar os catamarãs que saem do cais de Papeete, e gastar 30 minutos admirando as águas de azul estonteante e as montanhas verdejantes, respirando ar fresco.

Aqui, uma das atrações que se deve visitar é o ponto panorâmico de Belvedere, de onde se tem uma impressionante vista das baías de Cook e Oponohu.

No caminho há restos arqueológicos, os chamados marae.

A praia de Pihaena fica entre as baías de Cook e Oponohu. Tem muito coral, mas fazer snorkeling nela é uma grata experiência. Perto dali, há uma fábrica de sucos de frutas, com sala de degustação. Geleias, sucos e marmeladas podem ser provados à vontade.

Moorea

Há outras praias que merecem ser visitadas, como a de Tiahura e a de Temae, esta uma das mais belas de Moorea. Depois dessas visitas é bom voltar ao hotel, deitar ao sol e esquecer do mundo.

Mas, se vem aquela vontade de sair para descobrir outras coisas, vá até o Tiki Village, uma aldeia onde as pessoas vivem fazendo o que mais gostam: trabalhando artesanato, cozinhando, cantando e dançando para as visitas.

Esta foi a ideia do coreógrafo francês Olivier Briac, que ficou simplesmente apaixonado pela cultura polinésia.

Criou esta aldeia há mais de vinte anos e é única em toda a Polinésia Francesa que recria a arte, a gastronomia e a cultura deste povo.

Quintas, sextas e sábados têm shows folclóricos e, se realmente estiver muito entusiasmado, faça seu matrimônio à taitiana, com todas as tradições ancestrais deste povo, cerimônia cheia de romantismo que marcará sua união para sempre.

Os melhores hotéis da ilha são o Moorea Beachcomber e o Kia Ora.

O primeiro tem um conjunto de apartamentos e uma vila de bangalôs, um bom restaurante, piscina e atividades para curtir o mar (snorkeling, caiaques, paddle-surf, piquenique nas ilhotas e aulas de mergulho).

O segundo tem habitações em palafita na lagoa de coral, a mais bela de toda a ilha, e a melhor vista de Taiti. Mas, pela localização do hotel, a noite chega mais cedo que em outros.

Os restaurantes têm o café da manhã pronto lá pelas 7h30 e o jantar começa a ser servido perto das 20h. Chegar às 22h no restaurante é correr risco de que o menu já não tenha o que você deseja.

Bora Bora, a mais procurada

Só o nome desta ilha já é sinônimo de destino sofisticado. Fica a 280 km ao Norte de Taiti e de avião se chega em 40 minutos.

Há hotéis de altíssimo nível e é tanta a procura e tão grande a falta de espaços físicos para construir, que há lugares com ilhas artificiais, onde foram levadas toneladas de areia, rocha, pedra e mato, para levantar estabelecimentos de hospedagem.

Se explica porque este destino, cujo nome virou até mito, tem só 38 km² de superfície. Aqui, se construiu o primeiro hotel com cabanas em palafita e, hoje, é a ilha que possui a maior quantidade de hotéis nesse estilo.

Na vanguarda do luxo desta ilha há quatro hotéis que despontam como os melhores e mais sofisticados: Four Seasons, St. Regis, Intercontinental Thalasso e Hilton Bora Bora Nui.

Dá a impressão que os arquitetos e decoradores fizeram uma secreta competição para mostrar quem conseguia criar as habitações maiores, com mais luxo e melhor bom gosto, sem perder o forte toque polinésio.

Exemplo: o St. Regis não oferece só habitações ou bangalôs, dispõe do que eles chamam villas, que são casas, com 321 m², dois dormitórios de casal, dois banheiros, sala, piscina e terraço com área coberta para desfrutar de um bom champagne ao entardecer.

Cerveja

O aconchego do hotel pode ser mais convidativo ao dolce far niente, mas Bora Bora oferece alguns pontos que merecem uma visita, mesmo que seja simples curiosidade.

O restaurante e bar Bloddy Mary’s fica na baía Pofai. Por aqui passaram famosos tais como Ringo Starr, os Carpenters, Paul McCartney, Robin Williams e mais uma centena de astros do show business. O lugar é simples, chão de areia, mesas de troncos, mas bem decorado. Sua cozinha não é lá essas coisas, mas peça a boa cerveja Hinano no balcão do bar, para prosseguir caminho.

Em duas horas de carro percorrerá toda a ilha e se quiser fazer alguma excursão especial, recomendamos uma em veiculo 4×4, que chega até às alturas da ilha.

Se no nível do mar a paisagem já é linda, acima das montanhas é simplesmente sensacional.

Com meio dia de passeio ao redor da ilha, pode voltar ao hotel sem o receio de ter perdido algo especial.

Todos os passeios e possibilidades de diversão são oferecidos no balcão dos hotéis: passeios em submarino, voos em helicóptero, jet-ski, mergulho de snorkel (autônomo e com escafandro), pesca em alto mar, caiaque, paddle boarding, kit-surf, parapente, hobby-cat, até os singelos pedalinhos, entre outros atrativos.

Marcando a diferença

Possivelmente a ilha mais especial de todas, e também a mais desconhecida, seja Tetiaroa. Foi aqui que o ator Marlon Brando fincou pé, em 1967, e abandonou sua vida nos Estados Unidos.

Brando encantou-se com a maneira polinésia de viver e se apaixonou pela nativa Tarita, atriz que contracenava com ele no filme “O Grande Motim”, rodado na ilha.

Brando sonhava preservar as belezas naturais, a biodiversidade e a riqueza cultural da ilha e estava determinado a fazer com ela pudesse ser um centro de pesquisa, educação e modelo de sustentabilidade, convencido de que este pequeno atol poderia trazer algo de bom para o mundo inteiro.

Em 1999, pediu a Richard Bailey, um residente em Taiti de longa data, que compartilhava a paixão de Brando pelo cuidado do meio-ambiente e que criou alguns dos melhores resorts da região, para ajudá-lo a realizar um projeto.

The Brando

Em julho daquele ano abriu o The Brando, hotel que é o legado dessa visão compartilhada, hoje o mais espetacular estabelecimento de hospedagem de toda a Polinésia. The Brando é único. Combina a pureza ambiental, luxo e o charme da polinésia em uma experiência excepcional.  

O recife em torno de Tetiaroa e os extensos corais nas lagoas internas e externas fazem florescer a vida marinha. Pelo menos 167 espécies de peixes foram observadas ao redor do atol. Baleias muitas vezes fazem uma pausa aqui durante suas migrações anuais e os golfinhos frequentemente brincam fora do recife. Na época de nidificação, grandes tartarugas marinhas vêm para colocar seus ovos nas areias de coral embaixo das árvores. Aves tropicais são abundantes e o “motu” Tahuna Iti, ou Ilha dos Pássaros, é um dos favoritos. Nos doze “motus” que há na ilha existem 38 plantas indígenas, seis delas muito raras. Botânicos de todo o mundo organizam pelo menos nove expedições para este lugar desde 1921.

Tetiaroa

Tetiaroa fica 30 km ao Norte de Taiti. O acesso à ilha pode ser feito em avião particular e a pista de pouso é de excelente qualidade. O resort dispõe de 35 bangalôs, em praias de areia branca. Mas chamar estas habitações de bangalôs é uma falta de respeito à memória do Brando. São mansões, ou vilas, com capacidade desde duas pessoas, por € 3 mil por noite, até para seis hóspedes, por € 9 mil. Estão incluídas todas as refeições em qualquer dos dois restaurantes, o Beachcomber Café e o Les Mutinés, ambos com a premiada mão de Guy Martin, do Le Grand Véfour de Paris, duas estrelas no guia Michelin. 

No hotel há fitness aulas de hidroginástica e alongamento, quadra de tênis e equipamento de mergulho. Para os passeios há uma bicicleta por hóspede. Para as excursões, tem guias especialistas em biologia, uma delas, Tarumi Brando, neta do Marlon, que tem vivido entre Taiti e Tetiaroa, especialista em aves, tartarugas e peixes do atol.

A praia onde foi construído o The Brando se chama Mermaid Bay e é, com certeza, a mais bela praia de toda a Polinésia.

Outras opções de viagem

Uma viagem à Polinésia pode ser feita em roteiros comuns, se hospedando em excelentes hotéis ou em cruzeiros de grande porte, como o Paul Gauguin. Mas quem deseja viver uma experiência especial, aqui está o maior ponto de aluguel de veleiros de todo o Pacífico Sul. Empresas como a Moorings, que tem seu escritório central na ilha de Raiatea, assim como a Arquipels Croisieres, a Tahiti Yatch Charter e a Roa Yatching, têm barcos para todos os gostos, bolsos e caprichos. Se quiser comandá-lo com sua família, é uma excelente opção. Quer só passear em romântica companhia com todas as mordomias que você merece, o barco pode vir com a tripulação completa, piloto, cozinheiro, mordomo, comidas, bebidas e tudo o que desejar nessa viagem, basta pedir com antecedência.

Jatinho privado

Se tem pouco tempo, o roteiro básico é Raiatea, Tahaa, Bora Bora e Huahine. Mas se dispõe de maior tempo, lembre que são 118 ilhas para serem visitadas nos cinco grupos que compõem a Polinésia, as ilhas da Sociedade, as Austrais, as Tuamotu, as Gambier e as remotas Marquesas.

Há lugares imperdíveis como o atol de Ranguiroa, as ilhas de Maupiti, Manihi, Tikehau, Fakarava, Mangareva, Takapoto, Hao, Makemo, assim como lugares com muita história, dentre eles Nuku Hiva e Hiva Oa, nas Marquesas, onde moraram Paul Gauguin e Jacques Brel.

Se quiser chegar de jatinho privado, a empresa Tahiti Air Service and Conciergerie, brinda todos os serviços que uma viagem destas precisa, como planejamento, logística, alfândega, imigração, hangar e serviços de manutenção, mantendo sempre contato com sua equipe no Brasil. Trabalham especialmente com equipamentos Bombardier, Gulfstream e Dassault, assim como com aviões Citation e Embraer.

Hotéis

Intercontinental Papeete

Méridien Papeete

Moorea Beachcomber

Kia Ora Resort

Four Seasons

Conrad Bora Bora Nui

Publicado no Aeroporto Jornal – setembro/2016

Tahiti and its islands: a superlative journey

Jaime Borquez

Although it is said that there is always an exception to the rule, those who visit French Polynesia, made up of 118 islands, only have grandiloquent words when reporting their visit to this place.

The Polynesian islands are for sensitive beings, who like to be enchanted with nature and, of course, with the sophistication that man can give to these places. There is no hype. The excitement is the heartbeat when diving admiring colorful fish, endless coral gardens, mountains of exuberant nature.

Emotions can come from facing the cool gaze of a blacktip shark or the mysterious movements of the manta ray. To dance? Not on the disco, but on the show where the Tahitians teach tamuré, the typical dance.

It’s a destiny that changes the concept we have about our happiness. These islands lost in the South Seas are for those who have their eyes on their hearts. This inspired Gauguin, maddened Marlon Brando, Jacques Brel, Dino de Laurentiis, and even Fletcher Christian, leader of the historic 1789 British naval ship’s great mutiny Bounty, who stayed there. Everyone had the same attitude after getting to know Tahiti and its islands: they kicked off civilization and headed for pure and simple happiness.

But there is something very important, fundamental, before deciding on your trip: Polynesia is a romantic place, so never come alone.

French Polynesia is far away and an expensive, exclusive destination. Leaving São Paulo it takes at least 25 hours of travel.

After the flight hours, and seven or eight away from our time zone, we’ll arrive half hungover in a place where a shirt, bathing suit and flip-flops can be our everyday attire. However, that gold jewelry, diamond ring and the Pateck Philippe can be worn without fear. Except in the capital, Papeete, where there is indeed theft, in the rest of the islands his carelessness can be total.

All flights arrive at Faaa airport, in Papeete, the only one that has an immigration and customs post. And here’s an explanation: by force of custom, the destination is called Tahiti as a whole, although it is only this one, the largest and where the capital and the airport are located, it takes that name.

In Papeete, with a whole day by rental car, you can see the main attractions: Paul Gauguin Museum, Polynesia’s largest and oldest poster boy, museum of Tahiti and Its Islands, Botanical Garden and Faarumai waterfall, where a good bath it could be the unforgettable Polynesian christening. Anyone who wants to give a unique gift should visit the Robert Wan Pearl Museum, where, in addition to learning about this rarity of the seas, there is a shop with raw pearls or pearls transformed into beautiful jewels. There are parts from a hundred to almost a million dollars, and you will surely be struck by the fact that there is not the slightest concern about safety.

For lunch, the Municipal Market is the recommendation of Tahitians, but it’s good to know that there are more than a hundred restaurants spread across the island and, of course, the most sophisticated are in the best hotels, such as Tiare do Intercontinental and Le Carré do Meridien. The good thing about going to the Market is not lunch, but taking the opportunity to buy souvenirs, such as traditional pareos, t-shirts, shells, corals, ukulele (a four-stringed instrument), Monoi oil, Tiare perfume and other trinkets. On the islands it is difficult to find such a concentration of shops; there are only hotel boutiques, without much variety. The market is open until 5 pm. After that, it’s good to go out to see the surf at Pirae beach, the tomb of King Pomaré V, the Maraa cave, take a stroll around Tahiti Iti, the smaller side of the island, and close the tour with dinner at Belvedere restaurant , eating a good lobster and marveling at the sunset, descending between the mountains of the neighboring island, Moorea. The food is very good, but the landscape is even better.

To Eden

Opposite Papeete is the island of Moorea. It can be reached by plane in less than 10 minutes. But those who have the time and desire to enjoy everything slowly, should take the catamarans that leave from the Papeete pier, and spend 30 minutes admiring the stunning blue waters and the verdant mountains, breathing fresh air.

Here, one of the must-visit attractions is the Belvedere scenic spot, from which you have an impressive view of Cook and Oponohu ​​Bays. On the way there are archaeological remains, the so-called marae.

Pihaena Beach lies between Cook and Oponohu ​​Bays. It has a lot of coral, but snorkeling in it is a pleasant experience. Nearby, there is a fruit juice factory with a tasting room. Jellies, juices and marmalades can be tasted at will.

There are other beaches worth visiting, such as Tiahura and Temae, this one of the most beautiful in Moorea. After these visits, it’s good to go back to the hotel, lie in the sun and forget about the world. But if you want to go out and discover other things, go to the Tiki Village, a village where people live doing what they like most: working crafts, cooking, singing and dancing for visitors.

This was the idea of ​​French choreographer Olivier Briac, who simply fell in love with Polynesian culture. He created this village more than twenty years ago and it is unique in all of French Polynesia that recreates the art, gastronomy and culture of this people. Thursdays, Fridays and Saturdays they have folkloric shows and, if you’re really excited, make your wedding to the Tahitian, with all the ancestral traditions of this people, a ceremony full of romanticism that will mark your union forever.

The best hotels on the island are Moorea Beachcomber and Kia Ora. The first has a group of apartments and a village of bungalows, a good restaurant, swimming pool and activities to enjoy the sea (snorkeling, kayaking, paddle-surfing, picnic on the islets and diving lessons). The second has stilt houses in the coral lagoon, the most beautiful on the whole island, and the best view in Tahiti. But, due to the hotel’s location, the night comes earlier than in others.
The restaurants have breakfast ready around 7:30 am and dinner starts around 8:00 pm. To arrive at the restaurant at 10 pm is to run the risk that the menu will no longer have what you want.

Bora Bora, the most sought after

The name of this island alone is synonymous with a sophisticated destination. It is 280 km north of Tahiti and can be reached in 40 minutes by plane. There are hotels of the highest level and there is so much demand and the lack of physical spaces to build, that there are places with artificial islands, where tons of sand, rock, stone and bush were taken to build lodging establishments.

It explains why this destination, whose name has become myth, has only 38 km² of surface. Here, the first hotel with stilt huts was built and, today, it is the island that has the largest number of hotels in this style.
At the forefront of luxury on this island are four hotels that stand out as the best and most sophisticated: Four Seasons, St. Regis, Intercontinental Thalasso and Hilton Bora Bora Nui.

It gives the impression that the architects and decorators held a secret competition to show who could create the biggest homes, with the most luxury and the best taste, without losing the strong Polynesian touch. Example: St. Regis doesn’t just offer housing or bungalows; it has what they call villas, which are houses, measuring 321 m², with two double bedrooms, two bathrooms, living room, swimming pool and terrace with a covered area to enjoy a good champagne at dusk.

The hotel’s coziness may be more inviting to dolce far niente, but Bora Bora offers some points that are worth a visit, even if it is simple curiosity. Bloddy Mary’s Restaurant and Bar is on Pofai Bay. Famous people such as Ringo Starr, the Carpenters, Paul McCartney, Robin Williams and over a hundred show business stars have passed through here. The place is simple, sand floor, log tables, but well decorated. Your kitchen isn’t that great, but order the good Hinano beer at the bar counter to continue your journey.

In two hours by car you will travel the entire island and if you want to go on a special excursion, we recommend a 4×4 vehicle, which reaches the heights of the island. If at sea level the landscape is already beautiful, above the mountains it is simply sensational.

With a half day tour around the island, you can return to the hotel without the fear of missing something special. All tours and entertainment possibilities are offered at the hotels desk: submarine tours, helicopter flights, jet-skiing, snorkelling (autonomous and diving), deep sea fishing, kayaking, paddle boarding, kit-surfing, paragliding, hobby-cat, even the simple pedal boats, among other attractions.

Making the difference

Possibly the most special island of all, and also the most unknown, is Tetiaroa. It was here that actor Marlon Brando set foot in 1967 and abandoned his life in the United States.

Brando fell in love with the Polynesian way of life and fell in love with the native Tarita, an actress who played opposite him in the movie “The Great Riot”, shot on the island.

Brando dreamed of preserving the island’s natural beauty, biodiversity and cultural wealth and was determined to make it a center for research, education and a model of sustainability, convinced that this small atoll could bring something good to the whole world. 

In 1999, he asked Richard Bailey, a long-time Tahiti resident who shared Brando’s passion for caring for the environment and who created some of the best resorts in the region, to help him carry out a project.

In July of that year he opened The Brando, the hotel that is the legacy of that shared vision, now the most spectacular lodging establishment in all of Polynesia. The Brando is unique. It combines environmental purity, luxury and Polynesian charm in an exceptional experience.

The reef around Tetiaroa and the extensive corals in the inner and outer lagoons make marine life flourish. At least 167 species of fish were observed around the atoll. Whales often pause here during their annual migrations and dolphins often frolic off the reef. During nesting season, large sea turtles come to lay their eggs in the coral sands under the trees. Tropical birds abound and the “motu” Tahuna Iti, or Bird Island, is a favorite. In the twelve “motus” that exist on the island there are 38 indigenous plants, six of them very rare. Botanists from around the world have organized at least nine expeditions to this place since 1921.

Hotels

Intercontinental Papeete

Méridien Papeete

Moorea Beachcomber

Kia Ora Resort

Four Seasons

Tahití y sus islas: un viaje superlativo

Jaime Borquez

Aunque se dice que siempre hay una excepción a la regla, quienes visitan la Polinesia Francesa, conformada por 118 islas, solo tienen palabras grandilocuentes al reportar su visita a este lugar.

Las islas Polinesias son para seres sensibles, a los que les gusta estar encantados con la naturaleza y, por supuesto, con la sofisticación que el hombre puede dar a estos lugares. No hay exageración. La emoción es el latido del corazón al bucear admirando peces de colores, jardines de coral interminables, montañas de naturaleza exuberante.

Las emociones pueden provenir de enfrentar la mirada fría de un tiburón puntas negras o los misteriosos movimientos de la mantarraya. ¿Bailar? No en la discoteca, sino en el espectáculo donde los tahitianos enseñan tamuré, el baile típico.

Es un destino que cambia el concepto que tenemos sobre nuestra felicidad. Estas islas perdidas en los mares del sur son para aquellos que tienen los ojos puestos en el corazón. Esto inspiró a Gauguin, enloqueció a Marlon Brando, Jacques Brel, Dino de Laurentiis e incluso a Fletcher Christian, líder del histórico gran motín del buque de guerra británico de 1789, el Bounty, que se quedó allí. Todos tuvieron la misma actitud después de conocer Tahití y sus islas: iniciaron la civilización y se dirigieron a la felicidad pura y simple.

Pero hay algo muy importante, fundamental, antes de decidirte por tu viaje: la Polinesia es un lugar romántico, así que nunca vengas solo.

La Polinesia Francesa está lejos y es un destino caro y exclusivo. Saliendo de São Paulo se necesitan al menos 25 horas de viaje.

Pasadas las horas de vuelo, y a siete u ocho de nuestra zona horaria, llegaremos medio resaca a un lugar donde una camiseta, traje de baño y chanclas pueden ser nuestro atuendo diario. Sin embargo, esas joyas de oro, el anillo de diamantes y el Pateck Philippe se pueden usar sin miedo. Salvo en la capital, Papeete, donde efectivamente hay robos, en el resto de islas su descuido puede ser total.

Todos los vuelos llegan al aeropuerto de Faaa, en Papeete, el único que cuenta con puesto de inmigración y aduana. Y aquí hay una explicación: por fuerza de la costumbre, el destino se llama Tahití en su conjunto, aunque solo es éste, el más grande y donde se ubican la capital y el aeropuerto, toma ese nombre.

En Papeete, con todo un día en coche de alquiler, se pueden ver los principales atractivos: Museo Paul Gauguin, el cartel chico más grande y antiguo de la Polinesia, museo de Tahití y sus islas, Jardín Botánico y cascada de Faarumai, donde un buen baño podría ser el inolvidable bautizo polinesio. Quien quiera hacer un regalo único debe visitar el Museo Robert Wan Pearl, donde además de conocer esta rareza de los mares, hay una tienda con perlas en bruto o perlas transformadas en hermosas joyas. Hay piezas que van desde los cien hasta casi un millón de dólares, y seguramente te sorprenderá el hecho de que no hay la menor preocupación por la seguridad.

Para el almuerzo, el Mercado Municipal es la recomendación de los tahitianos, pero es bueno saber que hay más de un centenar de restaurantes repartidos por la isla y, por supuesto, los más sofisticados están en los mejores hoteles, como Tiare do Intercontinental y Le Carré do Meridien. Lo bueno de ir al Mercado no es el almuerzo, sino aprovechar la oportunidad para comprar souvenirs, como pareos tradicionales, camisetas, conchas, corales, ukelele (instrumento de cuatro cuerdas), aceite Monoi, perfume Tiare y otras baratijas. . En las islas es difícil encontrar tal concentración de tiendas; solo hay boutiques de hoteles, sin mucha variedad. El mercado está abierto hasta las 5 de la tarde. Después de eso, es bueno salir a ver el surf en la playa de Pirae, la tumba del rey Pomaré V, la cueva de Maraa, dar un paseo por Tahiti Iti, el lado más pequeño de la isla, y cerrar el recorrido con una cena en el restaurante Belvedere. , comiendo una buena langosta y maravillándose con la puesta de sol, descendiendo entre las montañas de la isla vecina, Moorea. La comida es muy buena, pero el paisaje es aún mejor.

Al edén

Frente a Papeete se encuentra la isla de Moorea. Se puede llegar en avión en menos de 10 minutos. Pero aquellos que tengan tiempo y ganas de disfrutar de todo lentamente, deben tomar los catamaranes que parten del muelle de Papeete, y pasar 30 minutos admirando las impresionantes aguas azules y las verdes montañas, respirando aire puro.

Aquí, una de las atracciones de visita obligada es el lugar escénico de Belvedere, desde donde se tiene una vista impresionante de las bahías Cook y Oponohu. En el camino hay restos arqueológicos, los llamados marae.
La playa de Pihaena se encuentra entre las bahías Cook y Oponohu. Tiene mucho coral, pero bucear en él es una experiencia agradable. Cerca, hay una fábrica de zumos de frutas con una sala de degustación. Se pueden degustar gelatinas, jugos y mermeladas a voluntad.

Hay otras playas que vale la pena visitar, como Tiahura y Temae, esta es una de las más hermosas de Moorea. Después de estas visitas es bueno volver al hotel, tumbarse al sol y olvidarse del mundo. Pero si quieres salir y descubrir otras cosas, acércate al Tiki Village, un pueblo donde la gente vive haciendo lo que más le gusta: trabajar manualidades, cocinar, cantar y bailar para los visitantes.

Esta fue la idea del coreógrafo francés Olivier Briac, quien simplemente se enamoró de la cultura polinesia. Creó este pueblo hace más de veinte años y es único en toda la Polinesia Francesa que recrea el arte, la gastronomía y la cultura de este pueblo. Los jueves, viernes y sábados tienen espectáculos folclóricos y, si estás realmente emocionado, haz de tu boda con los tahitianos, con todas las tradiciones ancestrales de este pueblo, una ceremonia llena de romanticismo que marcará tu unión para siempre.
Los mejores hoteles de la isla son Moorea Beachcomber y Kia Ora. La primera cuenta con un grupo de apartamentos y un pueblo de bungalows, un buen restaurante, piscina y actividades para disfrutar del mar (snorkel, kayak, paddle surf, picnic en los islotes y clases de buceo). El segundo tiene palafitos en la laguna de coral, el más hermoso de toda la isla y la mejor vista de Tahití. Pero, debido a la ubicación del hotel, la noche llega más temprano que en otros.
Los restaurantes tienen el desayuno listo alrededor de las 7:30 am y la cena comienza alrededor de las 8:00 pm. Llegar al restaurante a las 10 de la noche es correr el riesgo de que la carta ya no tenga lo que quieres.

Bora Bora, la más buscada

El nombre de esta isla por sí solo es sinónimo de un destino sofisticado. Se encuentra a 280 km al norte de Tahití y se puede llegar en 40 minutos en avión. Hay hoteles del más alto nivel y hay tanta demanda y falta de espacios físicos para construir, que hay lugares con islas artificiales, donde se sacaron toneladas de arena, roca, piedra y arbusto para construir establecimientos de hospedaje.

Explica por qué este destino, cuyo nombre se ha convertido en mito, tiene sólo 38 km² de superficie. Aquí se construyó el primer hotel con cabañas sobre pilotes y, hoy en día, es la isla que cuenta con el mayor número de hoteles de este estilo.

A la vanguardia del lujo en esta isla se encuentran cuatro hoteles que se destacan como los mejores y más sofisticados: Four Seasons, St. Regis, Intercontinental Thalasso y Hilton Bora Bora Nui.

Da la impresión de que los arquitectos y decoradores realizaron un concurso secreto para mostrar quién podía crear las casas más grandes, con el mayor lujo y el mejor gusto, sin perder el fuerte toque polinesio. Ejemplo: St. Regis no solo ofrece alojamiento o bungalows; tiene lo que ellos llaman villas, que son casas, de 321 m², con dos habitaciones dobles, dos baños, salón, piscina y terraza con zona cubierta para disfrutar de un buen champagne al atardecer.

La comodidad del hotel puede ser más atractiva para dolce far niente, pero Bora Bora ofrece algunos puntos que merecen una visita, incluso si se trata de una simple curiosidad. El bar restaurante Bloddy Mary se encuentra en la bahía de Pofai. Por aquí han pasado personajes ilustres como Ringo Starr, los Carpenters, Paul McCartney, Robin Williams y más de un centenar de estrellas del mundo del espectáculo. El lugar es sencillo, piso de arena, mesas de troncos, pero bien decorado. Su cocina no es tan buena, pero pida la buena cerveza Hinano en la barra del bar para continuar su viaje.

En un viaje de dos horas recorrerás toda la isla y si quieres hacer una excursión especial te recomendamos un vehículo 4×4, que llega a las alturas de la isla. Si a nivel del mar el paisaje ya es hermoso, por encima de las montañas es simplemente sensacional.

Con un recorrido de medio día por la isla, podrás regresar al hotel sin temor a perderte algo especial. Todos los tours y posibilidades de entretenimiento se ofrecen en el mostrador del hotel: paseos en submarino, vuelos en helicóptero, motos de agua, snorkel (autónomo y buceo), pesca en alta mar, kayak, paddle surf, kit-surf, parapente, hobby-cat, incluso el sencillos botes a pedales, entre otros atractivos.

Haciendo la diferencia

Posiblemente la isla más especial de todas, y también la más desconocida, es Tetiaroa. Fue aquí donde el actor Marlon Brando puso un pie en 1967 y abandonó su vida en Estados Unidos.

Brando se enamoró del estilo de vida polinesio y se enamoró de la nativa Tarita, actriz que interpretó junto a él en la película “El gran motín”, rodada en la isla.

Brando soñaba con preservar la belleza natural, la biodiversidad y la riqueza cultural de la isla y estaba decidido a convertirla en un centro de investigación, educación y modelo de sostenibilidad, convencido de que este pequeño atolón podía traer algo bueno al mundo entero.

En 1999, le pidió a Richard Bailey, un antiguo residente de Tahití que compartía la pasión de Brando por cuidar el medio ambiente y que creó algunos de los mejores complejos turísticos de la región, que lo ayudara a llevar a cabo un proyecto.

En julio de ese año inauguró The Brando, el hotel que es el legado de esta visión compartida, hoy el establecimiento de alojamiento más espectacular de toda la Polinesia. El Brando es único. Combina pureza ambiental, lujo y encanto polinesio en una experiencia excepcional.

El arrecife alrededor de Tetiaroa y los extensos corales en las lagunas internas y externas hacen florecer la vida marina. Se observaron al menos 167 especies de peces alrededor del atolón. Las ballenas a menudo se detienen aquí durante sus migraciones anuales y los delfines a menudo retozan en el arrecife. Durante la temporada de anidación, las tortugas marinas grandes vienen a poner sus huevos en las arenas de coral debajo de los árboles. Las aves tropicales abundan y el “motu” Tahuna Iti, o Isla de los Pájaros, es uno de los favoritos. En los doce “motus” que existen en la isla hay 38 plantas autóctonas, seis de ellas muy raras. Botánicos de todo el mundo han organizado al menos nueve expediciones a este lugar desde 1921.

Tetiaroa se encuentra a 30 km al norte de Tahití. El acceso a la isla se puede realizar en avión privado y la pista de aterrizaje es de excelente calidad. El complejo cuenta con 35 bungalows en playas de arena blanca. Pero llamar bungalows a estas habitaciones es una falta de respeto por la memoria de Brando. Son mansiones, o villas, con capacidad desde dos personas, por 3.000 € la noche, hasta seis huéspedes, por 9.000 €. Se incluyen todas las comidas en cualquiera de los dos restaurantes, Beachcomber Café y Les Mutinés, ambos de la mano premiada de Guy Martin, de Le Grand Véfour de Paris, dos estrellas en la guía Michelin.

En el hotel hay clases de fitness, hidrogimnástica y estiramiento, pista de tenis y equipo de buceo. Para los recorridos hay una bicicleta por huésped. Para las excursiones, hay guías expertos en biología, uno de ellos, Tarumi Brando, nieta de Marlon, quien ha vivido entre Tahití y Tetiaroa, especialista en aves, tortugas y peces del atolón.
La playa donde se construyó The Brando se llama Mermaid Bay y es, sin duda, la playa más hermosa de toda la Polinesia.

Otras opciones de viaje

Un viaje a la Polinesia se puede realizar en itinerarios comunes, alojándose en excelentes hoteles o en grandes cruceros como el Paul Gauguin. Pero para aquellos que quieran tener una experiencia especial, aquí está el mayor punto de alquiler de veleros en todo el Pacífico Sur. Empresas como Moorings, que tiene su sede en la isla de Raiatea, así como Arquipels Croisieres, Tahiti Yatch Charter y Roa Yatching, disponemos de embarcaciones para todos los gustos, presupuestos y caprichos. Si quieres comandarlo con tu familia, es una excelente opción. Si solo quieres caminar en compañía romántica con todas las ventajas que te mereces, el barco puede venir con la tripulación completa, piloto, cocinero, mayordomo, comida, bebidas y todo lo que quieras en este viaje, solo pregunta con anticipación.

Si tiene poco tiempo, el itinerario básico es Raiatea, Tahaa, Bora Bora y Huahine. Pero si tienes más tiempo, recuerda que hay 118 islas para visitar en los cinco grupos que componen Polinesia, Islas de la Sociedad, Australes, Tuamotu, Gambier y las Marquesas remotas.

Hay lugares imperdibles como el atolón de Ranguiroa, las islas de Maupiti, Manihi, Tikehau, Fakarava, Mangareva, Takapoto, Hao, Makemo, además de lugares con mucha historia, como Nuku Hiva y Hiva Oa, en las Marquesas, donde vivía Paul Gauguin y Jacques Brel.

Si desea llegar en jet privado, la empresa Tahiti Air Service and Conciergerie, ofrece todos los servicios que necesita un viaje como este, como son los de planificación, logística, aduanas, inmigración, hangar y mantenimiento, siempre en contacto con su equipo en Brasil. Trabajan especialmente con equipos Bombardier, Gulfstream y Dassault, así como con aviones Citation y Embraer.

Hoteles

Intercontinental Papeete

Méridien Papeete

Moorea Beachcomber

Kia Ora Resort

Four Seasons

 

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